Depois de uma petição do Senado americano, o Departamento de Defesa e as agências de inteligência estão a ponto de entregar (em meados de junho) um relatório histórico sobre os avistamentos de OVNIs. Ao que parece os serviços militares estão recolhendo faz anos imagens, dados e depoimentos sobre objetos voadores que não podem explicar, e o rumor diz que se tornará público algum achado importante neste campo. |
Não seria a primeira vez que o país se abre oficialmente a esta hipótese. Em abril do ano passado, e pela circulação que estava produzindo de uns vídeos vazados e para "esclarecer o episódio", a Defesa publicou gravações de três avistamentos, uma de 2004 e duas de 2015, confirmando de modo que aquilo que viram milhões de espectadores era legítimo.
No primeiro, popularmente conhecido como FLIR1, vemos um objeto de forma oblonga que acelera fora da vista dos sensores. Em Go Fast vemos um objeto que voa veloz sobre a superfície da água. Estes vídeos faziam parte do programa militar secreto de "Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas". O porta-voz da Marinha Joe Gradisher disse então que os militares viam estes eventos com relativa frequência, mas que devido ao estigma que acarretavam não costumavam informar sobre eles.
A rede CBS não a primeira em relançar o interesse pelo tema, mas sim foi a que acendeu o estopim entre a opinião pública com a emissão de um programa especial na semana passada. No episódio entrevistaram várias testemunhas de primeiro nível, ainda que descobriram a posteriori que também foi dado espaço a alguma fonte não confiável.
Uma delas é Luis Elizondo, um veterano do exército que aparece de forma recorrente nos meios de comunicação como "experiente" em OVNIs. Só que ele nunca trabalhou, pelo menos oficialmente não, junto ao Departamento de Defesa nesta área especificamente.
Sim apareceu Barack Obama, uma fonte mais fiável, que disse o seguinte:
- "O que é verdadeiro, e digo totalmente a sério, é que há imagens e registros de objetos no céu que não sabemos exatamente o que são, não podemos explicar como se moveram ou sua trajetória."
O documentário, não obstante, despertou várias críticas entre outros jornalistas especializados na matéria: desde a assunção prévia de que todo "objeto não identificado" é extraterrestre até a recorrência das mesmas fontes (às vezes discutíveis) em todas as reportagens sobre o assunto.
Mas não são tolices. Após que Defesa anunciou que ia publicar o relatório, John Ratcliffe, ex-diretor de inteligência de Donald Trump, foi entrevistado pela Fox News. Questionado se achava que o relatório estaria à altura das altíssimas expectativas públicas, Ratcliffe dobrou a aposta, dizendo que a publicação revelaria que ocorreram bem mais avistamentos dos que foram discutidos, que esses objetos voadores são difíceis de explicar, seus movimentos são difíceis de replicar, não temos tecnologia para isso e viajam a velocidades que superam a barreira do som sem um boom sônico.
Para arrematar, Ratcliffe sentenciou que não se trata de depoimentos comuns, senão fenômenos registrados pelas máquinas mais evoluídas com as que contam os exércitos do mundo.
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