O curioso mundo da animação fenacistiscópica

A etimologia de fenacistiscópio indica um nome baseado no grego antigo para "trapaça" ou "enganador". Um fenacistoscópio é uma ilusão de ótica, um dispositivo de animação antigo projetado de forma independente em 1832 por Joseph Plateau, em Bruxelas, e Simon von Stampfer, em Berlim. Este último acabou inventado o estroboscópio. Nem fenacistiscópio nem estroboscópio eram nomes que escapavam da língua, e logo foram produzidos em massa como outros nomes.

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Os mais comuns foram Disco de Ilusão de Óptica, Roda Mágica, Fantasmoscópio e Fantasticópio, só para lembra alguns. O objetivo era dar às imagens estáticas a aparência de movimento. O resultado foram padrões agradáveis, caleidoscópicos e geométricos, e contos visualmente poéticos.

Então, como isso foi feito? O fenacistoscópio consistia em dois discos montados em um único eixo. O primeiro disco tinha ranhuras ao redor da borda e o segundo continha desenhos de ação sucessiva, desenhados ao redor do disco em círculos concêntricos.

Ambos os discos do fenacistoscópio giraram na mesma direção. Quando vistas em um espelho através das ranhuras do primeiro disco, as imagens no segundo disco pareciam se mover. Esses discos eram intercambiáveis ​​e vários cenários ilustrando o movimento estavam disponíveis.

Os fenômenos podem, pelo menos em parte, ser atribuídos à persistência da visão. O olho e o cérebro humanos só podem processar de 10 a 12 imagens separadas por segundo, retendo uma imagem por até um décimo quinto de segundo. Se uma imagem subsequente o substituir neste período de tempo, criará a ilusão de continuidade.

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