As razões pelas quais viajamos a um país são geralmente culturais, uma mistura entre prazer e inquietude de conhecer algo diferente e esteticamente estimulante. Em grande parte o que move a busca da viagem é a herança cultural de um país, sobretudo na medida na que sua cultura segue viva e é acessível. Isto mesmo é o que reflete o ranking anual Heritage, realizado pelo grupo BAV e a Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia. A avaliação de setenta e oito países mede um índice geral que chamam "herança", que analisa 10 métricas diferentes para compor o ranking. |
Fundamentalmente essas métricas tem 5 aspectos essenciais: a acessibilidade da cultura do país, uma história rica, boa comida, atrações culturais e atrações geográficas. Isto é, mede-se a beleza da paisagem, a riqueza e a complexidade da história, mas também a facilidade para acessar a ela, o que seguramente tem a ver com a indústria do turismo do país ou certos costumes e abertura para os estrangeiros.
Isto nos permite entender porque a Índia ocupe o sexto lugar ou que China ocupe o duodécimo, dois países que deveriam estar indubitavelmente entre os cinco primeiros se medissem puramente "a herança cultural". Levando em conta estes fatores, o pódio é formado pela Espanha, Itália e Grécia -a Itália ocupou o primeiro lugar no ano passado-.
O Brasil aparece no 14° posto, acima dos Estados Unidos, que ocupa o 16°, superando países com muita mais história, como Marrocos no 17, ou a quase todos os países islâmicos -salvo Turquia e Egito- que têm uma impressionante história, como Irã, mas que seguramente não figuram devido a sua pouca "acessibilidade". Menos ainda países devastados como Afeganistão e Iraque, dois dos mais ricos em história em todo mundo. Tudo isso não deixa de refletir uma verdadeira distorção, pois faz com que a gente se pergunte: acessível para quem? Certamente, os países europeus que encabeçam a lista não são de fácil acesso para cidadãos de países como Síria ou Nigéria.
Ocupando metade das terras da América do Sul, o Brasil é o gigante do continente - tanto em tamanho quanto em população. A história do Brasil está repleta de turbulências econômicas, variando de um boom ao outro, e sua cultura é um caldeirão que tradicionalmente dá as boas-vindas ao mundo.
A melhor métrica do Brasil (100%) está relacionada com a aventura que faz do nosso país um dos principais destinos turísticos do mundo. No entanto, o país no século 21 enfrenta sérias questões que tocam à pobreza, desigualdade, corrupção, governança e meio ambiente, o que revela a pior métrica: qualidade de vida (10,5%).
Na sequência você vê o Top 20 do ranking:
- Espanha
- Itália
- Grécia
- França
- México
- Índia
- Tailândia
- Egito
- Turquia
- Japão
- Portugal
- China
- Reino Unido
- Brasil
- Rússia
- Estados Unidos
- Marrocos
- Irlanda
- Argentina
- Peru
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