Mulher conserta asa quebrada de borboleta com pena

A protagonista do vídeo encontrou uma borboleta-monarca (Danaus plexippus) com defeito em uma de suas asas e impossibilidade de voar. Assim ela preparou um néctar aguando um pouco de mel para dar força à ninfalídea, mas sua asa parecia cada vez pior. Então ela sabia que tinha que improvisar rápido e encontrou uma pena que combinava o mais próximo possível com a asa. O problema é que a monarca não sabia voar.

A mulher começou a treiná-la. No começo, após alguns poucos adejos, a borboleta caía, mas como o tempo ela conseguia ir cada vez mais longe. Ela então levou a borboleta-biônica para fora, que a princípio ela não conseguia ganhar altitude, mas certo dia, após passar algum tempo sugando o néctar das flores do jardim ela voou e foi embora.

A mulher diz no vídeo que esse era o caminho natural, a monarca estava pronta para ir, mas ela não estava pronto para vê-la partir. Dias depois o lepidóptero apareceu de novo no seu jardim e depois posou em sua mão.

Essa história me surpreendeu muito. Sem o vídeo, eu teria dificuldade em acreditar em tudo isso. A história toda decorreu em um período de mais de 25 dias, praticamente metade da vida das monarcas. Então muitas pessoas vão reagir perguntando o por quê? Mas, honestamente, por que não? Como diz a protagonista do vídeo:

- "A vida de uma borboleta pode ser curta e fugaz, mas no grande esquema das coisas, todas as nossas vidas são apenas um pontinho aqui na terra, e o que importa são as conexões que fazemos e quem ajudamos ao longo do caminho."

Em 2016, cientistas solucionaram um grande mistério da natureza ao elaborar um modelo de uma das jornadas mais espetaculares: a grande migração das borboletas monarcas do Canadá ao México. As monarcas são o único inseto a fazer uma migração tão longa.

Enquanto a maioria dos insetos hiberna no inverno, as monarcas são as únicas borboletas conhecidas que migram como pássaros, fugindo do inverno. A jornada supera o tempo de vida do inseto, que é de aproximadamente dois meses. O ciclo de ida e volta é feito por até quatro gerações da borboleta. Ou seja, nenhuma monarca que migra, chega a seu destino.