No começo deste ano, uma jovem de 24 anos tentou entrar no Havaí com um certificado de vacinação falsificado. O que a delatou foi que no nome da vacina supostamente usada escreveu "Maderna" em lugar de "Moderna". Agora ela deixou de comparecer a uma audiência virtual que tinha pendente por aquela prisão. Chloe Mrozak foi posta em liberdade sem fiança depois de ser presa no Aeroporto Internacional de Honolulu sob acusações menores de violar duas das leis do Havaí em matéria de normas relacionadas com as restrições da pandemia. |
Essas leis estipulam que todos os visitantes ao estado devem apresentar um certificado de vacinação ou guardar uma quarentena de 10 dias logo após a chegada. O problema é que Chloe foi ao sistema de controle do aeroporto com um cartão de vacinação falsificado que foi detectada pela mencionada falta de ortografia no nome do fabricante. Pode parecer uma bobagem, e realmente é, mas se a denúncia por falsidade de documentos prosperar, a bobagem pode custar um ano de prisão à mulher.
Segundo a imprensa local, Chloe tinha audiência pendente via Zoom na passada quarta-feira à qual não se apresentou. A juíza Karin Holma emitiu uma nova ordem de prisão, desta vez com uma fiança de 500 dólares. Não é precisamente a melhor maneira de sair do primeiro enrosco em que se meteu.
Em abril do neste mesmo ano, o FBI avisou que as cadernetas de vacinação são um documento oficial emitido por um organismo oficial -neste caso o Centro de Controle de Doenças-, e que falsificá-las constitui um delito federal castigado com uma pena máxima de cinco anos de prisão. Em alguns grupos antivacinas on-line estão circulando modelos para falsificar cadernetas de vacinação e passaportes covid-19, mas parece que poucos chegaram a usar no mundo real.
No final de agosto, promotores nova-iorquinos apresentaram denúncias contra uma mulher de 31 anos chamada Jasmine Clifford e conhecida no Instagram como "AntivaxMomma por fabricar e vender 250 cadernetas falsas. Um farmacêutico de Chicago de 34 anos chamado Tangtang Zhao enfrenta acusações federais de até 120 anos de prisão por vender certificados falsos no eBay. Uma homeopata de 41 anos da Califórnia chamada Juli A. Mazi também está pendente de julgamento por vender cadernetas falsas e comprimidos placebo que proporcionavam suposta imunidade contra a covid-19.
Ainda que o Havaí tenha conseguido evitar o pior da pandemia obrigado precisamente às estritas medidas sanitárias adotadas pelo governo local, a ilha experimentou uma onda que começou no passado mês de junho e que só começou a decair faz algumas semanas.
Segundo o Instituto de Medicina da Universidade Johns Hopkins, o estado teve 76.966 casos de covid-19 com 738 mortes. O governador David Ige pediu aos viajantes e turistas suspendam toda deslocamento não essencial até ao menos novembro. Estima-se que mais de 75% dos habitantes do estado receberam já ao menos uma dose da vacina.
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