Vulcão submarino do Japão: artista tenta nadar em pedra-pomes flutuante

A prefeitura de Okinawa no extremo sul do Japão estabeleceu uma força-tarefa em 26 de outubro para responder a uma enorme quantidade de pedras-pomes lançadas pela erupção de agosto de um vulcão submarino a mais de 1.000 quilômetros de distância. As pedras foram produzidas pela erupção do vulcão submarino Fukutoku-Okanoba nas Ilhas Ogasawara. O governo da província começou a removê-los em 29 de outubro após relatos de danos, incluindo a morte em massa de peixes cultivados em um porto de pesca no norte da ilha principal de Okinawa, o que levou os pescadores a se absterem de pescar.

A grande quantidade de pedras-pomes liberada na erupção, considerada uma das maiores desde a Segunda Guerra Mundial, foi levada cerca de 1.000 quilômetros a oeste para a ilha municipal de Kitadaito no início de outubro. Desde meados de outubro, pedras-pomes chegaram à costa da ilha principal de Okinawa, a mais de 1.300 km do vulcão, e na costa das ilhas Amami, na província de Kagoshima.

As pedras flutuantes cobriram as praias de areia branca dos resorts da ilha, bloquearam portos, naufragaram barcos e mataram peixes cultivados. A artista local Moco disse que as pedras estão impactando as indústrias locais de pesca e turismo e querendo criar conscientização sobre o assunto até tentou nadar nelas. Observe para ver como ela se saiu.

- "Quanto a saber se é possível nadar aqui, é impossível", diz Moco. - "Você pode ver como é. O acúmulo (de pedra-pomes) é de pelo menos de 30 centímetros. Você não pode nadar aqui. É tão espesso que eu sinto que é fatal."

O problema é que as operações de limpeza das praias são paliativas, pois tão logo são retiradas novas pedras fluem imediatamente. De acordo com a federação da prefeitura de Okinawa, 19 cooperativas de pesca locais na ilha principal de Okinawa e nas ilhas vizinhas confirmaram que pedras-pomes foram levadas para a costa. Muitos pescadores estão, aparentemente, evitando pescar com os barcos porque as pedras-pomes estão flutuando em rajadas ao largo da costa e eles temem que seus motores quebrem por causa das pedras.