Hackers vivem um estilo de vida absurdamente luxuoso na Rússia

O grupo de hackers Evil Corp está sendo procurado por vários governos internacionais, suspeitos de uma ampla gama de atividades ilegais. A Agência Nacional de Crimes do Reino Unido disse que o líder do grupo, Maksim "Aqua" Yakubets, foi acusado de dois esquemas internacionais separados de hacking de computador e fraude bancária nos últimos 10 anos, que permitiram que seu grupo roubasse milhões de dólares, que hoje exibem sorridentes em fotos postadas nas redes sociais.

Andrey Plotnitskiy, que as autoridades identificaram como membro do grupo de hackers russo Evil Corp.

Fotos divulgadas sobre o estilo de vida luxuoso do grupo mostram como eles gastam os milhões que são acusados de roubar, de animais exóticos a Lamborghinis personalizados. O líder milionário que as autoridades chamam de "o grupo do crime cibernético mais prejudicial do mundo", Evil Corp, vive uma vida cheia de itens de luxo e animais exóticos.

Como Maksim, de 32 anos, mora na Rússia, as acusações não o afetarão, a menos que ele deixe o país. Mas se algum dia deixar a segurança da Rússia, ele será preso e extraditado para os Estados Unidos, disse a agência.

Aparentemente ele está vivendo ao lado de seus companheiros. Quando não estão dirigindo seus Lamborghinis personalizados ou fazendo vídeos de um filhote de leão perambulando por um tapete ornamentado, eles posam para fotos com maços de dinheiro.

Junto com as notícias das acusações, a agência do Reino Unido divulgou uma variedade de imagens e vídeos que retratam o estilo de vida luxuoso de Maksim e seus companheiros. Na seguinte foto ele fala com um policial ao lado de seu Lamborghini Huracan.

Aqui está um olhar mais atento sobre aquele Lamborghini Huracan personalizado, um carro que custa cerca de US$ 250.000 antes de qualquer personalização.

Isso está longe de ser o único veículo sofisticado em seu portfólio, ele também tem um Nissan GT-R, um Audi R8 e um Dodge Challenger.

Uma montagem em vídeo os mostra queimando pneus e brincando com eletrônicos, e apresenta a aparência surpreendente de um filhote de leão.

Outro vídeo detalha a vida de Yakubets especificamente, desde seu Lambo personalizado até seu casamento ornamentado de 2017.

De fato, muitas das pessoas na lista dos ciber-procurados do FBI são russas. Enquanto alguns supostamente trabalham para o governo ganhando um salário normal, outros são acusados de fazer fortuna com ataques de ransomware e roubo online. Se eles deixassem a Rússia, seriam presos, mas em casa eles parecem ter rédea solta.

Joe Tidy, um repórter da BBC, tentou localizar os homens na Rússia recentemente e, ao bater na porta de onde supostamente mora o hacker Igor Turashev, foi ameaçado.

- "Não dormi bem naquela noite, pensando nos conselhos conflitantes que recebi do pessoal do setor de segurança", escreve Joe. - "Alguns disseram que tentar rastrear criminosos cibernéticos procurados em seu solo é arriscado. 'Eles terão guardas armados', me disseram. 'Você vai acabar em uma vala em algum lugar', avisou outro. Outros disseram que não teria problema - 'Eles são apenas geeks de computador.'"

Mas em todas e qualquer tentativa de contatar os homens todos disseram que não chegariam nem perto deles.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos diz que os homens são "ladrões de banco habilitados para cibernética", realizando ataques de ransomware ou invadindo contas para roubar dinheiro. O FBI está oferecendo até US$ 5 milhões por informações que possam levar à prisão de Maksim. A Agência Nacional de Crime disse que foi a maior recompensa oferecida pelo FBI para alguém acusado de crimes cibernéticos.

A acusação dos dois homens, Maksim e Igor, pelo FBI foi o resultado de anos de trabalho, incluindo entrevistas com ex-membros de gangues e o uso de ciber-forense. Algumas informações datam de 2010, quando a polícia russa ainda colaborava com seus colegas americanos.

Esses dias já se foram. O governo russo rotineiramente ignora as acusações de hackers dos EUA contra seus cidadãos. Na verdade, não apenas os hackers têm permissão para continuar, mas também são recrutados pelos serviços de segurança.