A frase "como água nas costas de um pato" refere-se a não permitir que as críticas tenham efeito, mas a água literalmente rola das costas de um pato? Neste episódio de Deep Look do canal KQED, as razões pelas quais as penas de pato resistem à água são explicadas: são as estruturas e a densidade das penas das aves aquáticas, bem como o cuidado "obsessivo" com sua aparência. Esta escovação especial e limpeza de suas penas com seus bicos é como fechar suas penas juntas depois que elas se separam. E mantém as aves livres de parasitas. |
- "Ter uma plumagem superdensa torna as aves aquáticas muito mais resistentes à água do que seus primos terrestres, mas não os torna à prova d'água" explica KQED.
Para conseguir isso, as aves aquáticas revestem suas penas com uma substância oleosa, que é secretado pela glândula uropigiana, um órgão localizado sobre o uropígio das aves. A substância oleosa além de utilizada como impermeabilizante para as penas, também serve como lubrificante para o bico, e auxilia também na termorregulação.
O espalhamento do óleo pelo corpo é feito pela própria ave, que o faz com o bico, por isso vemos aves passando o bico em si mesmas, principalmente patos em lagoas. A glândula uropigial está presente em quase todas as aves, mas sua forma e tamanho variam entre as espécies. As aves aquáticas tendem a ter glândulas muito maiores e mais desenvolvidas do que as aves terrestres, o que não é surpreendente porque elas precisam aplicar óleo com mais regularidade.
É trabalho duro. Algumas espécies passam até 25% de suas horas de vigília se arrumando.
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