Americana diz que parte da língua substituída por tecido da coxa começou a crescer pelos

Cameron Newsom, de 42 anos, que perdeu parte de sua língua depois de uma batalha contra o câncer -um carcinoma de células escamosas–, implantou parte do tecido muscular de sua coxa para substituir o extraído da língua. Ainda que esteja feliz por se livrar do tumor canceroso, ela ficou chocada ao descobrir um dia que o tecido transplantado em sua boca começou a desenvolver pelos. Isso não é exatamente o que você precisa, principalmente depois de já ter sofrido o trauma do câncer e o tratamento subsequente. Ainda assim, foi exatamente isso que aconteceu.

Segundo dica do amigo Rusmea, via Facebook, a moradora de Colorado Springs, no estado norte-americano do Colorado diz que na época do seu diagnóstico, perdeu mais de três quilos porque não conseguia comer ou beber.

- "Demorou três anos desde que a primeira mancha apareceu originalmente para os médicos finalmente me diagnosticarem, ninguém nunca mencionou que poderia ser câncer bucal", conta Cameron. - "Quando me disseram, parecia que eu estava sendo condenado à morte ali mesmo, mas imediatamente minha reação foi: 'estou pronta para lutar contra isso'."

Ela tinha 33 anos na época e estava em boa forma, então não conseguia entender por que isso estava acontecendo com ela.

- "Quando cheguei em casa naquele dia, pesquisei no Google meu tipo de câncer e, como dá para imaginar, os resultados foram absolutamente aterrorizantes", diz a personal trainer. - "Havia imagens de pessoas depois de terem seus maxilares removidos ou serrados ao meio... eu nunca fiquei tão assustada em toda a minha vida."

Depois de passar anos lutando contra a dor e quase incapaz de comer, além de passar por várias rodadas de quimioterapia, ela teve que realizar uma glossectomia parcial. Em uma operação de nove horas e meia, eles enxertaram parte de sua coxa em sua língua.

- "Eles geralmente tiram a pele do seu antebraço, mas eu tenho apenas 1,60m, então não tinha pele suficiente no meu antebraço para substituir o que estava removendo", explica ela o martírio de passar as próxima semanas com a boca tão inchada que não conseguia engolir ou respirar sem ajuda.

- "Eu tive que ficar sob constante observação e toda vez que minha garganta tinha um acúmulo de sangue e fluido corporal, tinha que ser lavada com água", conta Cameron. - "Isso era basicamente como ser afogada pelas enfermeiras uma ou duas vezes por dia, o que foi absolutamente horrível."

No entanto, a parte mais estranha ainda estava por vir, quando sentiu uma textura áspera na parte da coxa da minha língua e quando olhou no espelho notou que havia pelos crescendo.

Agora, Cameron aprendeu a usar sua nova língua corretamente: reaprendeu a falar e a comer porque ela só sente o gosto dos alimentos no lado direito da sua língua, que é o lado real, e só mastigar no lado direito também porque o esquerdo está preso às suas gengivas. Por isso, às vezes, a comida simplesmente cai da sua boca, e quando a comida fica presa debaixo do lado esquerdo da é como se tivesse uma pequena pedra no sapato.

Ainda assim, há uma vantagem. O câncer parece ter ficado no passado, e ela está de volta ao trabalho como treinadora de ginástica após uma provação de anos.

- "Já se passaram nove anos desde o meu diagnóstico e não houve sinais de regressão", se benze Cameron. - "Quanto mais tempo você ficar sem regredir, menos provável é que o câncer volte. 2013 foi o ano mais difícil da minha vida e eu não poderia ter feito isso sem o apoio do meu incrível Antony e do resto da minha família", conclui.