Como é feita a maionese?

Quase toda família tem uma receita de maionese feita em casa e quase sempre são diferentes entre si, um ovo cru e outro cozido ou dois crus? Óleo ou azeite? Vinagre? Batedeira, liquidificador ou batedor de arame? A verdade é que, às vezes, você vai batendo, acrescentando o azeite em fio e nada do creme aparecer. Será que isso também pode ocorrer na fabricação industrial do molho? A série do canal Discovery Science "How It's Made" mostra os bastidores para ver como a maionese é feita na fábrica da Duke em Greenville, Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

O vídeo um pouco hipnotizante mostra como a mistura cremosa começa em mangueiras seladas de segurança cheias de ovos e óleo e termina com o enchimento e embalagem de recipientes e embalagens de porções individuais.

Existem várias teorias que disputam as origens da maionese. Até faz pouco, achava-se que anteriormente ao ano 1756 não se conhecia este molho, nem era mencionado em nenhum livro de cozinha europeu. Neste ano ocorreu a invasão francesa da ilha de Menorca. No entanto, demonstrou-se que o molho aparece em 19 receitas do manuscrito do ano 1750 "Art da Cuina, llibre cuina menorquina". No citado manuscrito, seu nome é ainda "aioli bo".

A receita mais parecida vem de um livro de cozinha espanhol que data do século XIV intitulado "Llibre de Sent Soví", de autor desconhecido e a descreve em língua catalã, chamando "all-i-oli".

Quando em 18 de abril de 1756 o Marechal Richelieu e seus aliados atacaram o Forte de San Felipe de Mahon e invadiram a ilha, acabaram experimentando o molho "all-i-oli" com grande surpresa. Copiaram a receita de sua elaboração e levaram-na a França. Ali, por questão de gosto tiraram o alho e ao resultado foi denominado mahonnaise (de Mahon). O cozinheiro de Louis François Armand du Plessis, duque de Richelieu, diz que a criou para celebrar a vitória do duque sobre os britânicos no porto de Mahon em Menorca e que em honra de dito povo colocou este nome.