O Departamento do Interior dos Estados Unidos (DOI) propôs uma lista de novos nomes para mais de 660 feições geográficas em todo o país no mês passado, anunciou a agência em comunicado. Liderada pela secretária do Interior dos EUA, Deb Haaland, a primeira nativa americana a servir como secretária de gabinete, o lançamento da lista em fevereiro de 2022 marca o próximo passo em um plano abrangente para remover o insulto racista e misógino "squaw" da paisagem da geografia nacional. O termo é considerado ofensivo por grupos indígenas na América e das Primeiras Nações devido ao seu uso por centenas de anos em um contexto pejorativo. |
Centenas de locais geográficos dos EUA, incluindo montanhas, rios, lagos, ilhas remotas e muito mais, atualmente são nomeados usando a palavra.
- "As palavras são importantes, particularmente em nosso trabalho para tornar as terras e águas públicas de nossa nação acessíveis e acolhedoras para pessoas de todas as origens", disse Deb. - "A consideração dessas substituições é um grande passo em nossos esforços para remover termos depreciativos cujas datas de vencimento estão atrasadas", acrescentou a secretária.
Deb anunciou pela primeira vez uma ordem da secretaria para remover a palavra frase ofensiva de terras federais em novembro de 2021. Ela criou uma força-tarefa de Nomes Geográficos Derrogatórios de 13 membros, composta por membros do Serviço Nacional de Parques, do Departamento de Assuntos Indígenas e várias outras agências governamentais, que ela então encarregou de pesquisar sites federais e gerar novas alternativas de nomes.
Agora, os membros da força-tarefa estão solicitando feedback sobre as mudanças de nome propostas de tribos nativas americanas e membros do público em todo o país. Aqueles que desejam ver as mudanças de nome propostas podem ver a lista completa on-line e enviar comentários ou por correio até 25 de abril. A força-tarefa enviará os nomes escolhidos para aprovação final do Conselho de Nomes Geográficos, o órgão federal que padroniza nomes de lugares americanos.
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Comentários
Falta do que fazer desse governinho fraco que só tá aí porque fraudou a eleição... Volte logo Trump!
Quando é ofensivo acho que tem que mudar mesmo. Manter uma palavra ofensiva dá uma sensação de que é normal ofender.
O que irrita é quando tentam mudar nomes que não tem nada a ver com ofensa racial. Por exemplo quando a galera mimizenta queria retirar o termo "slave" de peças de computador que realmente agem como suporte das peças "master". Esses termos não estão ofendendo especificamente ninguém. Mencionar a palavra "escravo" não é uma ofensa a um grupo específico.
É uma ironia, porque justamente afirmar que a palavra "escravo" ofende a comunidade negra é uma forma de racismo, porque está implicando que apenas negros são escravos.
Estava pensando aqui: estes lugares tinham nomes indígenas provavelmente por MILÊNIOS, mesmo que talvez tenham ocasionalmente mudado de nome neste período.
Eis que em algum momento, como escárnio, tiveram seus nomes alterados por colonizadores usando palavras depreciativas. Há quanto tempo? Não sei... uns trezentos anos? Acho que por aí.
Mesmo assim tenho certeza de que vai ter algum grupo bravinho dizendo que é mimimi, que já está normatizado e aceito dessa forma, que os índios são minorias e essa patacoada toda. Só me resta pegar o banquinho e observar.