Como são feitas as lâminas de barbear de dois gumes

O Brasil tem costume de adotar uma marca para nomear todo um setor, senão como explicar o miojo, danone, bombril, sucrilhos, durex, band-aid, jet ski, aspirina e gillete, entre outras? Algumas destas empresas chegaram mesmo a reclamar formalmente do uso de sua propriedade intelectual registrada para designar genericamente todo um setor, mas o que poderia ser feito contra a vontade popular? Foi assim que a marca que virou sinônimo de lâmina de barbear ganhou o sobrenome do seu criador, o inventor King Camp Gillete.

A série do canal Discovery Science "How It's Made" mostra os bastidores de como as "lâminas de barbear de dois gumes" são feitas.

Os homens das cavernas afiavam pedaços de sílex e os usavam para raspar os pelos faciais. O homem moderno pode simplesmente comprar um pacote de lâminas de barbear para seu barbeador, mas elas também caíram em desuso depois da chegada do aparelho de barbear descartável.

De qualquer forma, a barba fica melhor feita com uma gillete, finas como papel, mas afiadas e fortes o suficiente para cortar a barba mais cerrada. As lâminas de barbear são feitas de uma tira de aço inoxidável com apenas quatro milésimos de polegada de espessura.

As lâminas individuais começam como uma única tira que é cortada, aquecida, resfriada e aquecida novamente para temperar e endurecer o metal. A tira é então marcada antes de entrar em uma máquina de afiamento que cria bordas duplas afiadas e separa as lâminas umas das outras. Após mais algumas etapas, as lâminas individuais são testadas, revestidas e embaladas para venda no varejo.