Todos os caminhos que o Google cruzou para mapear o mundo

Após 5 anos, o projeto CityBlock da Universidade de Stanford foi concluído em junho de 2006 e sua tecnologia foi imediatamente incorporada ao StreetView, que tinha a "pretensão" de mapear as ruas do mundo. De fato, muito duvidavam da capacidade do Google de executar tal tarefa, mas 15 anos depois os veículos do StreetView já circulou o planeta 400 vezes. A tecnologia hoje está presente como um componente do Google Maps e do Google Earth, como um aplicativo da web e como um aplicativo móvel para Android e iOS.

Originalmente, o Google Maps usava o Adobe Flash para o StreetView, mas depois que a Apple fez lobby para matar o Flash que tinha incompatibilidades com o iOS, o Google reformulou o programa em 2013. A versão mais recente usa JavaScript extensivamente e fornece uma interface de programação de aplicativos da mesma linguagem.

No vídeo que dá contexto para este post, Ethan Russell nos leva pela história do aplicativo, desde a ideia inicial até o que é hoje. A maneira como eles tiram fotos começou com os agora conhecidos carros de rua com enormes câmeras montadas e um banco traseiro cheio de processadores, tirando foto de tudo.

Mas eles desenvolveram algumas câmeras legais que pesam menos e funcionam melhor. À medida que a tecnologia evoluiu, o StreetView se aventurou em lugares onde os veículos não podem ir, com câmeras transportadas por pedestres, motos de neve, camelos e até ovelhas.

Ainda que eu ainda não saiba a utilidade disso, em 2018, o Google Japan passou a oferecer a vista da rua da perspectiva de um cachorro. Será que os cães japoneses são tão avançado que já se orientam pelo aplicativo?

O StreetView explora novos locais e retorna constantemente a lugares populares, como grandes cidades, com sua tecnologia aprimorada. Mas em cidades menores é possível acessá-lo e ver como era a cidadezinha há uns 12 anos.