Os bilionários exercem enorme influência, basicamente porque sua riqueza coletiva equivale a aproximadamente 13,9% do PIB global. Apesar de serem apenas 3.311 pessoas, acumulam quase 12,7 trilhões de dólares. Durante a última década, suas fortunas aumentaram muito. Tanto que seu patrimônio líquido coletivo cresceu a uma taxa mais rápida do que o número de bilionários, 90% colossais em apenas 10 anos. Sem surpresa, a América do Norte é o lar da maioria dos bilionários, com um valor combinado de 4,4 trilhões. |
E, claro, os Estados Unidos respondem pela maior parte dessa riqueza, com 975 bilionários. Na Europa, a riqueza bilionária cresceu rapidamente em 2021, aumentando 22% ano a ano. Já possui 954 super-ricos, distribuídos principalmente entre Alemanha, Reino Unido e Suíça.
Este mapa feito pela Visual Capitalist usando dados do Wealth-X Billionaire Census ilustra onde os bilionários do mundo vivem e detalha sua riqueza coletiva. Para fazer isso, eles avaliaram seu patrimônio líquido total, incluindo empresas públicas e privadas e ativos para investimento. E para determinar o local, eles usaram seu endereço comercial principal.
86% dos bilionários existentes são mais ricos do que eram há um ano. Os Estados Unidos têm a maioria deles, com 975, seguidos pela China com 400, segundo dados da Wealth X. Esses dois países representam mais de 50% dos bilionários do mundo. Seguem-se: Alemanha (176), Índia (124), Reino Unido (120), Hong Kong (114), Suíça (111), Rússia (107), Arábia Saudita (71), França (68), Itália ( 68), Canadá (60), Brasil (52), Cingapura (50) e Emirados Árabes Unidos (45).
Segundo a Forbes, atualmente a pessoa mais rica do mundo é o CEO da Tesla, Elon Musk , com uma fortuna de US$ 256 bilhões. Ele é seguido por Gautam Adani, cuja fortuna disparou, atingindo recentemente a marca de 150 bilhões. Jeff Bezos, fundador da Amazon, tem um patrimônio líquido de US$ 137 bilhões. Nem todos se apegam com unhas e dentes à sua riqueza: lembre-se que o fundador da Patagonia, o bilionário Yvon Chouinard, acaba de doar sua empresa para uma organização que luta contra as mudanças climáticas.
A verdade é que 2022 pinta algo pior para os super-ricos. Com os mercados cambaleando, eles perderam um recorde de US$ 1,4 trilhão durante a primeira metade do ano. A razão? A China teve alguns contratempos da covid-19 que interromperam a cadeia de suprimentos e a fabricação, enquanto as ações do país asiático caíram devido a preocupações com a regulamentação das empresas de tecnologia.
Outro país que dá lugar aos bilionários é a Rússia. A invasão da Ucrânia e a reação do resto dos países causaram uma queda no mercado russos em fevereiro. Já existem 34 bilionários russos a menos em um contexto em que os preços das ações estão despencando, o valor do rublo cai e as sanções afetam os ativos dos oligarcas russos. A riqueza coletiva dos bilionários do país caiu de US$ 475 bilhões em 2021 para US$ 320 bilhões este ano.
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