O fotógrafo da vida selvagem Will Burrard-Lucas é conhecido por seu engenhoso uso de armadilhas fotográficas para fotografar animais na África. Nos últimos dois anos, ele passou uma quantidade significativa de tempo no Acampamento do Deserto Shomphole, no Quênia, onde fez fotografias e vídeos realmente fantásticos. Durante esse tempo, ele conheceu muito bem o terreno, incluindo como a terra realmente ganha vida à noite. Graças a esse conhecimento, ele conseguiu ajudar o acampamento, que pertence à comunidade local Maasai, a expandir suas ofertas. |
O calor diurno cria um ambiente seco e empoeirado que pode dificultar a localização da vida selvagem para fotografar. Mas, em um artigo em seu blog, Burrard-Lucas explica como ele percebeu a rica variedade de vida selvagem que vaga pelo terreno de Shomphole após o anoitecer.
Durante um passeio noturno com a Soralo, uma organização comunitária que fornece aos moradores informações sobre a vida selvagem perigosa para diminuir o conflito entre humanos e animais selvagens, o fotógrafo talentoso avistou muitas espécies raras.
Esses animais eram atraídos para um pequeno bebedouro que sustentava uma incrível variedade de vida.
Burrard-Lucas montou uma de suas armadilhas fotográficas no bebedouro e ficou surpreso ao ver as zebras, leopardos, porcos-espinhos e gnus que passavam as horas da noite se hidratando lá.
Foi quando uma ideia nasceu. Os Maasai que possuem o Shomphole se beneficiam das receitas do turismo enquanto cuidam do meio ambiente e usam a terra de forma sustentável.
E se eles pudessem oferecer uma nova experiência aos seus visitantes, ao mesmo tempo em que dessem aos animais outra fonte de água?
Assim nasceu o poço de Shomphole, um bebedouro artificial longe de outras fontes de água.
Junto com o bebedouro, a equipe -sob a orientação de Burrard-Lucas- construiu um esconderijo onde as pessoas podem observar e fotografar os animais enquanto eles vem beber.
Pouco depois do bebedouro tomar forma, Burrard-Lucas montou uma armadilha fotográfica para ver o que os animais pensavam de sua nova fonte de água.
Para o deleite de todos, apenas alguns dias depois ficou claro que o poço foi um sucesso. Depois de algumas experiências no esconderijo, Burrard-Lucas conseguiu fotografar um fluxo constante de vida selvagem apreciando a nova fonte de água.
Leões, hienas, leopardos, babuínos e muitas espécies diferentes de pássaros foram apenas alguns dos animais que ele observou.
Graças a uma tubulação de pouco mais de 2 km com uma bomba solar, o bebedouro ficará cheio para que todos os animais possam desfrutar.
O esconderijo, que é feito de dois contêineres, tem grandes janelas de observação com vista de 270 graus, além de banheiro e camas dobráveis.
Um sistema de iluminação flexível está sendo instalado e, quando estiver pronto, os fotógrafos poderão iluminar o bebedouro de qualquer ângulo.
Burrard-Lucas está entusiasmado com o resultado e animado para ver como os fotógrafos fazem uso das instalações.
- "Cada sessão no esconderijo gera uma contribuição para a comunidade local", escreve ele. - "A jornada do poço de Shompole está apenas começando, e mal posso esperar para ver o que vem a seguir."
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