No belo Vale Aït Bouguemez -conhecido como o "vale feliz" devido à simpatia de seus moradores-, em uma seção remota do Alto Atlas, um antigo celeiro comunitário, ou agadir, repousa no topo de uma montanha cônica independente, chamada jabel moussa. Estima-se que tenha pelo menos 200 anos. Bem visível da estrada principal que atravessa o vale, pode ser acessado a pé por uma trilha que começa perto da escola Vivante. É possível visitar o local pois um antigo Guardião permitirá entrar e visitar o túmulo e o agadir. |
A lenda do Santuário de Sidi Moussa (São Moisés) é que Moussa era uma figura importante na comunidade judaica local conhecida por seus poderes de cura, possivelmente um rabino, um homem rico ou um membro da comunidade devoto e altamente respeitado.
O celeiro marroquino funcionava como depósito comunitário, vigia e fortaleza. A lenda também diz que as mulheres que lutam contra a infertilidade podem escalar a montanha, visitar Sidi Moussa e serem curadas. Alguns relatos dizem que este é o túmulo de Sidi Moussa.
A relação entre as populações muçulmana e judaica neste vale, que foi autônomo durante grande parte da sua história, é complexa, como testemunham os muçulmanos que preservam e celebram a relíquia de um judeu e o veneram como um santo.
O santuário foi restaurado e é preservado pelos esforços da comunidade local. Alguns visitantes, mas não todos, relatam ter encontrado um ancião da comunidade, conhecido como "O Guardião", que caminha até o santuário todos os dias.
Ele afirma ter 120 anos e espera no topo da montanha por visitantes. Ele pode abrir o celeiro e convidá-lo para um chá de menta, por uma pequena taxa, é claro. A vários quilômetros de distância, do outro lado do vale, fica o Santuário de Sidi Chitta: uma montanha de formato cônico semelhante, com um celeiro no topo.
Há uma pequena aldeia nas proximidades e no vale. Acomodações, restaurantes, lojas e combustível podem ser limitados e sazonais. Recomenda-se pesquisar e planejar pelo menos hospedagem com antecedência, pois este é um local remoto e uma pequena vila rural.
A trilha para o santuário pode ser acessada perto da Ecole Vivante. É uma trilha íngreme, mas bem conservada e tem pouco mais de um quilômetro até o topo. Não há sinalização ou infraestrutura oficial, mas qualquer pessoa que você encontrar na cidade provavelmente poderá contar com alegria um pouco sobre sua história e lenda.
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