Pensando que havia avistado um cardume de atum e, assim, encontrado sua própria presa, um pescador da Louisiana, nos Estados Unidos, logo percebeu que havia tropeçado em um enorme grupo de tubarões envolvidos em um frenesi alimentar. Os tubarões estavam se alimentando de um grande grupo de savelhas, um peixe pequeno, comum na costa sudeste e sul do Brasil, que é predado por outros peixes e mamíferos, incluindo baleias-jubarte. |
- "Nunca vi nada parecido", disse Dillon May, quem postou um vídeo da cena notável. Dillon disse que ele e sua namorada, Kaitlyn Dix, estavam a cerca de 24 km de Venice, Louisiana, e no barco de um amigo, que entrou na água enquanto os tubarões se debatiam ao redor.
- "Os tubarões encontraram o cardume e os empurraram contra o barco para se banquetear com eles", disse ele.
De acordo com a Noaa Fisheries, parte da Administração Oceanográfica e Atmosférica Nacional dos EUA, os tubarões podem passar até aproximadamente seis semanas sem se alimentar antes de entrar em uma fase de alimentação desenfreada. Os tubarões comerão qualquer coisa que encontrem pela frente.
- "Objetos encontrados nos estômagos dos tubarões incluem sacolas, plástico, placas de carro, casacos de pele e até pneus", informou a agência. - "Mas, geralmente, os tubarões são onívoros, o que significa que geralmente comem apenas carne e plantas. Se não houver oferta abundante de carne na área, eles recorrerão à alimentação da vegetação marinha."
A savelha, parente da sardinha, e considerada pela Nature Conservancy "o peixe mais importante do mundo" no mar, mas para consumo humano é um verdadeiro asco por ser puro espinho.
Estes frenesis alimentares não são incomuns no mar, mas ter a sorte de ver um é raro. Em abril do ano passado, um navio de cruzeiro tropeçou com uma visão rara: uma reunião de 1.000 baleias-comuns se alimentando perto da Antártica, a maior congregação de baleias de barbatanas vista em mais de um século.
Baleias-comuns até onde a vista podia alcançar, centenas e centenas delas, envolvendo o horizonte em nuvens de sua respiração. Os passageiros e tripulantes a bordo do National Geographic Endurance se depararam com essa visão mágica, não observada desde que a caça industrial de baleias quase levou a espécie à extinção.
Mais 1.000 baleias-comuns, junto com um punhado de baleias-jubarte e também baleias-azuis, se reuniram para se alimentar em um denso trecho de krill na Ilha Coronation, que fica ao norte da Península Antártica.
Cientistas da Universidade de Stanford, que analisaram fotos e vídeos deste evento, dizem que este enorme encontro de baleias pode ser o maior visto desde o fim da caça industrial no final do século 20. Anteriormente, a maior concentração registrada de baleias-comuns era de apenas 300 animais.
Pesando 80 toneladas, as baleias-comuns perdem em tamanho apenas para as baleias azuis. Cerca de um milhão desses colossais cetáceos já cruzaram os oceanos do mundo, mas um século de caça às baleias reduziu seus números em cerca de 98%. A União Internacional para a Conservação da Natureza lista as espécies como vulneráveis à extinção, embora esteja aumentando em número.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários