À primeira vista, o domínio público parece ser um vórtice profundo e intimidador de inúmeras mídias. Até certo ponto, isso é verdade. Para torná-lo um pouco menos verdadeiro, vamos falar sobre o que exatamente é. Um recurso gratuito e acessível para filmes, livros e músicas disponíveis ao público, o domínio público existe desde que as leis de direitos autorais foram implementadas no século XVIII. |
Em seus primeiros anos, os direitos autorais, indicados por aquele © que você viu em livros, músicas, filmes e outras obras, variavam de país para país. Foi apenas na Convenção de Berna de 1886 -um acordo internacional que rege os direitos autorais que protege obras literárias e artísticas- que um procedimento universal de direitos autorais foi montado.
O filme "A última vez que vi Paris" acidentalmente entrou em domínio público 10 anos antes porque seu aviso de direitos autorais usava algarismos romanos de forma inadequada: houve um erro com os algarismos romanos no aviso de direitos autorais mostrando "MCMXLIV" (1944), o que significa que o termo dos direitos autorais começou 10 anos antes do lançamento do filme.
Assim, o prazo normal de direitos autorais de 28 anos terminou apenas 18 anos após o lançamento do filme, e a MGM negligenciou a renovação presumivelmente porque eles acreditavam que ainda faltavam 10 anos para o fim do prazo. O filme entrou em domínio público nos Estados Unidos em 1972.
O filme é um drama romântico americano em Technicolor feito pela Metro-Goldwyn-Mayer. É vagamente baseado no conto de Francis Scott Fitzgerald, "Babylon Revisited". Foi dirigido por Richard Brooks e tem uma miríade de atores famosos no elenco, como Elizabeth Taylor, Van Johnson, Walter Pidgeon, Donna Reed, Eva Gabor, Kurt Kasznar um então desconhecido Roger Moore em sua estreia em Hollywood.
O canal do Youtube Cult Cinema Classics remasterizou o filme a 1k, interpolou a 60 frames por segundo e limpou os ruídos do vídeo original. O filme tem legendas em português.
Na época do lançamento do filme, a Variety o chamou de "drama romântico cativante". Mas a crítica não foi tão cativante com o filme. Sem papas na língua, o crítico de cinema do New York Times Bosley Crowther não gostou nem um pouco:
- "A história é banal. As motivações são fracas. A escrita é brilhante e prosaica. A atuação é bastante forçada", escreveu Bosley. - "O Van Johnson como marido é muito presunçoso quando está feliz e muito triste quando está bêbado. Liz Taylor como esposa é deliciosa, mas às vezes ela também é bastante monótona."
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Comentários
Interessante. Vou assistir =^)