A morte de Charondas é lembrada como uma 'tolice digna de respeito'

A morte de Charondas muitas vezes é considerada uma "tolice digna de respeito". Célebre legislador de Catĭna (atual Catânia), na Sicília italiana, é incerto o período que ele viveu; alguns o identificam como aluno de Pitágoras (580 – 504 a.C.), mas tudo o que pode ser dito com certeza é que ele viveu antes de Anaxilas de Rhegium (494 – 476 a.C.), pois suas leis eram usadas pelos régios até que foram abolidas por Anaxilas. Suas leis, originalmente escritas em verso, foram adotadas pelas outras colônias calcídicas na Sicília e na Itália. "Digna de respeito" porque a lei é para todos.

De acordo com Aristóteles, não havia nada de especial nessas leis, exceto que Charondas introduziu ações por perjúrio, mas ele fala muito bem da precisão com que foram concebidas, enquanto Platão fala dele positivamente em "A República.

Segundo o livro "Suicide in the Middle Ages: Volume 2: The Curse on Self-Murder", do historiador e professor da Universidade de Oxford, escritas de várias fontes, como Diodorus Siculus, Stobaeus e Diodorus, confirmam ele emitiu uma lei segundo a qual qualquer pessoa que levasse armas para a Assembleia deveria ser morta.

Um dia, ele chegou à Assembleia em busca de ajuda para enfrentar alguns desajustados no campo, mas se esqueceu que estava ainda com uma espada presa à cintura.

Legislador nobre e respeitado, quando alguém apontou a arma, levando em conta que a lei era feita para todos, inclusive aos legisladores, para defender sua própria lei, ele cometeu suicídio.