Cacatua negligenciada ganha nova vida com humanos amorosos

Uma bela cacatua-de-crista-amarela chamada Edgar teve um começo de vida difícil quando acabou com pessoas que o negligenciaram completamente. Felizmente, seu humano Alex estava procurando equipamentos para guitarra nos classificados locais de Sydney quando viu um anúncio comovente para o então anônimo Edgar, dentro de uma gaiola e parecendo desnutrido. Quando foi ver a ave Alex descobriu que a pobre Cacatua nem mesmo tinha um nome. Alex e sua parceira decidiram levar Edgar para casa e depois levá-lo a um centro de aves. Eles se apaixonaram por Edgar, e o resto é história.

- "Eles o tiveram por um bom tempo e nem lhe deram a dignidade de um nome", disse Alex. - "Dissemos que precisávamos fazer algo a respeito. O plano era cuidar dele por uma semana e depois levá-lo para um centro de aves. Ele meio que nos conquistou e não pudemos nos despedir dele."

Alex explicou que Edgar demorou muito para confiar neles. Ele nunca teve espaço para se espalhar nem brinquedos para brincar. O único relacionamento humano anterior de Edgar foi com pessoas que o desconsideravam, o que o tornou defensivo.

- "Ele era incrivelmente agressivo com seu dono anterior", contou Alex. - "Quando fui visitá-lo, ele estava realmente tentando atacá-lo, mas depois de uma semana sua natureza doce tornou-se evidente muito rapidamente e quando ele percebeu que não queria machucá-lo, ele relaxou, parou de ficar na defensiva e começou a ficar muito mais doce. Levou meses e meses e meses para se tornar seu verdadeiro eu."

Edgar não pode voar, mas fica feliz em acompanhar seus humanos aonde quer que vão.

- "Ele estava dentro daquela gaiola e não conseguia abrir as asas. Ele nunca será capaz de voar. Ele sempre será uma ave que não voa, embora possa meio que pular por aí... nós o levamos para cafés, nós o levamos para passear..."

Cacatuas podem viver até 80 anos. Alex e sua parceira se comprometeram a cuidar de Edgar pelo resto de suas vidas, porque não podem entender como alguém quis ou deixou que isso acontecesse com ele.

- "É incompreensível para nós. Não posso mais usar relógios porque ele associa os relógios ao seu antigo dono. Ele teve um mau começo na vida, mas eu venho compensando isso. Ele é meu bebê", concluiu o australiano.