Mergulhador chama peixes usando um som subaquático único

Quando as vibrações sonoras passam por um peixe, as diferenças nas vibrações entre os otólitos densos e as células ciliadas sensoriais são detectadas pelos nervos auditivos. Em alguns peixes, a bexiga gasosa (às vezes chamada de bexiga natatória) auxilia na audição, transmitindo vibrações ao ouvido interno. Eles são extremamente sensíveis a vibrações de baixa frequência, abaixo de alguns dezenas de Hertz. Se a fonte de som for suficientemente intensa, os peixes geralmente respondem nadando para longe da fonte. A razão para isso é provavelmente que esses sons indicam um predador se aproximando.

Frequências mais altas e sons mais fracos, no entanto, às vezes, podem atrair peixes, já que a fonte pode provir de presas ou dos sons produzidos pela alimentação de coespecíficos. Alguns sons podem induzir estresse nos peixes, pois se assemelham aos sons de predadores comunicantes, como os golfinhos.

Quem descobriu isto foi o experiente mergulhador Rex Colubra, que tornou-se amigo subaquático de um achigã-boca-pequena (Micropterus dolomieu) surpreendentemente amigável que ele chamou de Elvis.

Sempre que Rex estava mergulhando, Elvis o encontrava, ficava por perto e afugentava outros peixes. Rex comparou Elvis a um cachorrinho subaquático.

Um dia, Rex fez um barulho específico para deixar Elvis saber onde ele estava, e Elvis respondeu. Desde então, tudo o que Rex precisa é fazer barulho e Elvis o encontra. Desde então, os dois tiveram muitos reencontros.