Os humanos domesticaram cães e, ao longo de nosso relacionamento de 15.000 anos, criamos caninos para serem companheiros amigáveis e ávidos, além de habilidosos em interpretar nossas emoções. No entanto, em 2020, um estudo revelou que até cães vadios -animais que nunca viveram com pessoas- ainda podem entender nossos gestos. Até 300 milhões de cães vadios vagam pelo planeta, com cerca de 30 milhões apenas no Brasil. Esses caninos de vida livre costumam entrar em conflito com as pessoas e podem representar um risco à saúde pública como portadores da raiva. |
A mera presença desses animais é vista como um incômodo, uma opinião que ecoa por toda parte, desde os moradores até o poder público. Consequentemente, esses animais vivem em condições deploráveis. No entanto, nos últimos tempos, um número crescente de pessoas está assumindo a tarefa de cuidar dessas criaturas.
Isso tornou o manejo de cães vadios um assunto polêmico. Cães vadios nunca têm certeza se as pessoas querem alimentá-los e acariciá-los ou machucá-los. É por isso que aprender mais sobre cães vadios e seu comportamento é crucial para resolver problemas com as pessoas.
Foi isso o que fez Niall Harbison antes de largar seu emprego na Irlanda e mudar-se para a Tailândia para salvar o maior número possível de cães de rua do país e hoje alimenta em média 800 cães vadios por dia.
Niall explicou que estava ganhando muito dinheiro com seu trabalho, mas também estava constantemente deprimido, infeliz e bebia demais. Depois de uma internação no hospital, ele decidiu fazer algo significativo em sua vida.
- "Eu costumava trabalhar no mundo corporativo, na mídia na Irlanda. Eu tinha minha própria empresa e adorava. Mas então cheguei a um momento de realização". disse Niall. - "Eu estava sofrendo de uma depressão muito forte e quase morri. Quando eu estava prestes a morrer, percebi que nada disso realmente importava. E eu disse que se eu sobreviver, tudo o que quero fazer é salvar cães."
Lógico, nem todos precisamos ter um momento de epifania para dar mais atenção a estes pobres animais. É vital que a pessoa conduza pesquisas antes de se envolver ativamente no cuidado de animais de rua. As pessoas devem perceber que, quando decidem cuidar desses animais, elas devem garantir que recebam os cuidados adequados.
Embora muitos animais de rua sejam acolhedores, eles ainda podem se sentir desconfortáveis ao serem abordados por um humano. Assim, é necessário proceder devagar e garantir que não se assustem ou se machuquem. Se for difícil determinar se o vira-lata tem mãe ou não, é uma boa ideia não trazê-lo para casa. A mãe costuma sair em busca de comida e pode demorar um dia ou mais para voltar.
Também não é uma boa ideia acariciá-los, pois um cheiro humano sobre eles às vezes pode fazer com que suas mães os abandonem. A melhor maneira de abordar esse cenário é alimentá-los, esperar alguns dias e depois sim resgatá-los. De fato, alimentar cães e gatos vadios é a forma mais convencional de cuidar deles.
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