A plataforma Hiller tinha potencial para ser uma máquina voadora pessoal, mas não decolou

Em 1953, o Escritório Naval de Pesquisa do Exército americano contratou a empresa Hiller Aircraft para desenvolver a plataforma Hiller VZ-1 Pawnee, uma aeronave de rotor de elevação direta única, usando ventiladores de dutos contra-rotativos para elevação dentro de uma plataforma na qual um único piloto deslocava o peso corporal para controle direcional. Após dois anos e a fabricação de três protótipos, baseados em um conceito original desenvolvido pelo engenheiro Charles H. Zimmerman no final dos anos 1940, a máquina realmente conseguiu voar.

No entanto, a plataforma que parecia ter potencial para ser uma máquina voadora pessoal da era espacial, não decolou totalmente evidenciando alguns problemas que a tornava inviável para o uso militar.

Devido aos efeitos aerodinâmicos no duto dentro do qual as hélices giravam, a plataforma era dinamicamente estável, embora o piloto e o centro de gravidade da plataforma estivessem razoavelmente altos.

Nos testes, os protótipos voaram bem, mas o Exército dos EUA os considerou impraticáveis como veículos de combate, pois eram pequenos, limitados em velocidade e mal voavam para fora do efeito de amortecimento do solo. Ou seja, deviam voar próximos ao chão.

Dois dos seis protótipos sobreviveram; ambos são modelos ONR 1031-A-1. Um está localizado no Museu da Aviação Hiller na localidade de San Carlos, Califórnia, o outro está no Museu Nacional do Ar e do Espaço Udvar-Hazy em Chantilly, Virgínia.

A última plataforma foi anteriormente emprestada ao Museu do Ar e Espaço Pima e uma réplica da plataforma 1031 está em exibição no Museu Evergreen da Aviação e do Espaço.