Músico toca introduções de músicas populares de 1963 a 2023

Quantas músicas nosso cérebro consegue realmente lembrar? E se eu tivesse uma maneira de me livrar de algumas delas, seria para lembrar de coisas que são potencialmente mais importantes, como onde deixei minhas chaves? A resposta curta: não. Nosso cérebro tem uma capacidade quase ilimitada de memória. Na verdade, ele pode armazenar cerca de 2,5 petabytes de memória. Um petabyte equivale a um milhão de gigabytes, então é bem grande. Colocando isso em termos de memória digital, se o seu cérebro fosse um smartphone ele poderia gravar 300 anos de programação de TV contínua antes de começar a ficar sem espaço.

Mas a memória de recuperação rápida e de curto prazo do seu cérebro tem mais limitações. Você precisa de mais dicas para lembrar de coisas assim, e para algo como suas chaves, onde você pode deixá-las em um lugar diferente todos os dias, isso é um pouco confuso para o seu cérebro lembrar.

E, em contraste, existem algumas razões pelas quais nos lembramos tão bem das músicas. Parte disso tem a ver com a forma como nossos cérebros estão programados para se agarrar à repetição, aos riffs e à rima, elementos que a maioria das músicas possui. Exatamente por isso que as professoras do primário ensinam as coisas de forma cantada.

Também tem a ver como nosso cérebro absorve a informação em diferentes etapas da nossa vida, além do interesse que temos pela música. O cérebro do jovem funciona de uma maneira muito diferente do que o de um adulto ou idoso. Quer fazer um teste para ver até onde sua mente é absorvente com a música? Veja o vídeo abaixo, onde o brasileiro professor de piano Milo Andreo tocou um compasso de introduções de músicas famosas de cada ano, começando em 1963 e terminando em 2023, abrangendo 60 anos de música identificável. Feche os olhos e veja quantas você consegue citar sem olhar os títulos.

Independentemente de qualquer coisa, está claro que muitas pessoas têm uma conexão profunda com a música e que muitas delas marcaram nossas vidas para sempre. Muita coisa mudou na música nos últimos 60 anos, mas melodias memoráveis sempre existirão. Curiosamente eu reconheci todas as músicas entre 1963 e 1994. A partir daí comecei a pular algumas sem reconhecê-las.