A Noruega está testando um sistema automático de variação de intensidade luminosa em partes do país na esperança de diminuir a sua pegada de carbono. As lâmpadas LED dos postes funcionam normalmente com uma intensidade de 20% quando não há carros, bicicletas ou pedestres na área. Mas quando um carro -ou um ciclista ou pedestre- passam por um sensor de presença localizado nos postes, dimmers são acionados variando a intensidade de corrente, por conseguinte aumentando a candela das lâmpadas para 100%, permitindo que as pessoas tenham visão completa do que está à sua frente. |
Depois que o carro passa, as lâmpadas voltam a 20% para economizar energia quando não são necessárias. Um dos trechos testados está localizado ao longo de oito quilômetros de uma rodovia perto de Hole, nos arredores de Oslo. Só este trecho de controle de intensidade luminosa economiza 2.100 kWH por semana, o que equivaleria a aproximadamente 21 horas passando roupa ou quatro horas assistindo TV em uma tela de plasma.
O uso de luzes LED ajuda a reduzir as emissões de CO2 usando menos energia em comparação com fontes halógenas e fluorescentes. Embora não esteja claro quanto custou a instalação, o governo atingirá o ponto de equilíbrio depois de apenas 1 ano. Se levamos em conta que um bom sensor de movimento custa em torno de 10 reais e um módulo dimmer não deve ultrapassar os 50, dá para inferir que a implementação deste tipo de sistema não é muito caro.
Programas de economia de energia relacionados com a intensidade da luz surgiram em toda a Noruega no ano passado. Em Oslo, o consumo de energia reduziu drasticamente desde que foram instalados sistemas de "iluminação inteligente" no final da década de 2000.
O parlamento da Noruega ordenou em 2015 que o fundo soberano de 1 bilhão de dólares do país, construído com base nas receitas da vasta indústria offshore de petróleo e gás do país, se desfizesse de empresas que obtivessem mais de 30% do seu volume de negócios ou atividades do carvão.
O Fundo Soberano da Noruega já exige que as grandes empresas forneçam detalhes sobre como medem a sua pegada de dióxido de carbono e como planejam reduzir essas emissões. Os investidores institucionais precisam de colocar um preço no risco climático para salvaguardar os retornos dos seus investimentos.
Se todos os 197 países signatários do Acordo de Paris se prontificassem a fazer o mesmo, apresentando planos concretos e realistas para reduzir as suas emissões líquidas nacionais de carbono a zero até 2050, para evitar os impactos mais devastadores do aquecimento global, não estaríamos passando por este perrengue. Do jeito que está, vai piorar!
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