Acredita-se que esta imponente exemplar de ginkgo biloba, também conhecida como nogueira-do-japão ou árvore-avenca, localizada na vila de Bangye-ri, na Coreia do Sul, tenha pelo menos 800 anos e atrai visitantes de todos os lugares. Principalmente quando é adornada com sua plumagem dourada outonal. Como uma perfeita celebração do outono boreal, suas folhas, que são naturalmente verdes, ganham um tom de amarelo dourado e começam a cair coincidindo com o início do mês de outubro, transformando o solo do local em um lindo e onírico tapete amarelo. |
Existem muitas lendas e contos populares sobre esta árvore ginkgo que são transmitidos oralmente de geração em geração pela população local. Diz-se que um homem do clã Seongju Lee plantou a ginkgo e cuidou dela antes de sair da aldeia. Em outra história, conta-se que um monge passou pela aldeia a caminho de outra região para beber água e deixou o seu cajado para trás quando foi embora. A árvore continuou a crescer e se tornou a antiga ginkgo que é hoje.
Além disso, por acreditarem que uma cobra branca vive no tronco da árvore, os moradores consideram-na um objeto sagrado que não deve ser tocado. As pessoas ali também acreditam que terão uma boa colheita se as folhas ficarem amarelas no outono.
Segundo a imprensa local uma média de 4.000 pessoas visitam a árvore por dia, seja durante a semana ou no fim de semana. Não há restaurantes por perto e a loja de conveniência mais próxima fica a 1,5 quilômetros, mas ainda assim as pessoas lotam o local só pela beleza desta árvore.
Em geral, esta ginkgo é cuidada pela população local há séculos e é reverenciada como uma árvore sagrada em muitas lendas e contos. É considerada um documento valioso para a compreensão da cultura popular. Por esta razão, ela foi designada e protegida como monumento natural desde 31 de janeiro de 1965.
Ela atinge uma altura total de 33 metros, com uma copa leste-oeste medindo mais ou menos 37 metros. Há uma cerca em redor da árvore, visitantes não são permitidos ali dentro.
A ginkgo é uma árvore única no mundo, sem parentes vivos. Ela é considerada um fóssil vivo, já que, apesar de todas as mudanças climáticas drásticas, permaneceu e sobreviveu por mais de 200 milhões de anos. Vem diretamente da época em que os dinossauros governavam a terra. A ginkgo biloba é símbolo de paz e longevidade por ter sobrevivido às explosões atômicas no Japão.
O ginkgo tem sido usado na medicina tradicional chinesa desde pelo menos o século 11 d.C.. Sementes, folhas e nozes são tradicionalmente usados para tratar várias doenças, como demência, asma, bronquite e distúrbios renais e da bexiga. No entanto, não há evidências conclusivas de que ele seja útil para qualquer uma dessas condições, de fato. Desde 2016, o extrato de ginkgo biloba é classificado como possível carcinógeno humano pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer.
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