Rome Reborn: um novo modelo virtual 3D permite sobrevoar os grandes monumentos da Roma Antiga

Há cinco anos, aqui no Open Culture, apresentamos pela primeira vez Rome Reborn 2.2, um modelo digital 3D da antiga metrópole no auge de sua glória no século IV. E esse renascimento continuou em ritmo acelerado desde então, e na semana passada deu os frutos do Rome Reborn 4.0, através do qual você pode fazer um tour voador no vídeo que dá contexto a este post. Intercaladas com as reconstruções geradas por computador estão imagens das ruínas das mesmas partes da cidade que existem hoje em Roma, a cidade capaz de dar nome ao império mais relevante da história do continente europeu.

A oportunidade de comparação assim proporcionada permite-nos apreciar não apenas as melhorias no nível de detalhe do último Rome Reborn, mas também o seu grau de realismo.

A cada revisão, a Cidade Eterna do século IV recriada em Roma Renascida parece mais com a realidade e menos com um videogame. Mas isso não significa que você não possa ter a mesma emoção de explorá-la que teria em um videogame, o que faz parte do apelo de carregar a versão mais recente do modelo no aplicativo de realidade virtual Yorescape, um produto da empresa de "turismo virtual" Flyover Zone Productions fundada pelo líder do projeto, Bernard Frischer.

E é o próprio Bernard quem lidera o tour no aplicativo por locais que exemplificam a geografia da cidade, mercados, templos e muito, muito mais, enriquecido por "distorções temporais" espalhados pela cidade que permitem alternar entre a visão de hoje e a vista do mesmo ponto de vista da antiguidade.

Isto é realmente algo inebriante para os entusiastas da Roma antiga, que sem dúvida estarão ansiosos para ver por si próprios os novos e melhorados modelos digitais de estruturas romanas antigas, como o Circus Maximus, o Arco de Tito, o Porticus Liviae e o Templo de Minerva.

Esses e muitos outros aparecem no demo reel Rome Reborn 4.0 logo acima, que mostra o culminar de 27 anos de trabalho até agora de Bernard e sua equipe. Arqueólogo digital da Universidade de Indiana, o professor Bernard apontou recursos ainda ausentes que estão por vir, como avatares infundidos com IA com os quais o turista do século XXI pode interagir. Teremos que esperar por iterações futuras para fazer isso, mas certamente podemos ter paciência lembrando que Roma não renasce em um dia.