Na verdade, nem tão nova assim. A erupção no vulcão no sudoeste da Islândia ocorreu em 19 de dezembro com fontes cuspindo lava para o alto e o brilho iluminando o céu a quilômetros de distância, no centro da capital, Reykjavik. Nós inclusive noticiamos que a localização da fissura não ficava muito longe da central elétrica de Svartsengi e da cidade de Grindavík, o que levou as autoridades a evacuar a área com antecedência de formas preventiva devido a preocupações sobre a probabilidade de uma erupção. Com a área nevada, apenas duas câmeras ao vivo e ao longe gravavam o derrame. |
Naqueles dias, as autoridades também barrara, o fluxo de turista e de amantes dos vulcões até o local porque o derrame era explosivo e a fissura podia, sem aviso, avançar e causar uma tragédia. Mas tem sempre alguém para dar um jeitinho e esse alguém é o fotógrafo e piloto de drone Isak Finnbogason que capturou imagens verdadeiramente espetaculares da erupção na península de Reykjanes
Sem violar a barreira imposta pelo Gabinete Meteorológico da Islândia ele alçou voo com seu drone antes de se aproximar da abertura de lava de mais de quatro quilômetros de extensão rugindo e cuspindo lava. Fluxos de magma rolavam pela paisagem nevada, criando um contraste dramático entre a superfície congelada e a terra derretida que subia de baixo.
A imprensa local diz que por enquanto o dragão de fogo dormiu e a erupção não representa mais uma ameaça imediata para as pessoas e nem são necessárias evacuações adicionais neste momento. Todos os aeroportos estão funcionando normalmente e todos os voos para a Islândia estão operando dentro do cronograma. O impacto das erupções vulcânicas tende a ser limitado a áreas específicas e localizadas próximas ao local da erupção.
A Islândia está bem familiarizada com a atividade vulcânica, tendo experimentado três erupções anteriores nas proximidades da Península de Reykjanes em 2021, 2022 e 2023. As autoridades islandesas e o público estão totalmente preparados para tais eventos, e o país possui algumas das áreas vulcânicas mais sofisticados do mundo. Os geocientistas da Islândia têm vasta experiência na gestão de atividades vulcânicas.
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