Menina de 4 anos se tornou a pessoa mais jovem a chegar ao acampamento base do Monte Everest

Uma menina de quatro anos tornou-se a pessoa mais jovem a chegar ao acampamento base do Monte Everest. Ao lado do pai e do irmão de sete anos, Zara conseguiu fazer a assustadora jornada de 270 km até o acampamento base, a uma altitude de 5.365 metros. O pai de Zara, David Šifra, verificou a saturação de oxigênio no sangue de seus filhos durante a subida gradual e as fotos mostram Zara caminhando ao lado de seu irmão mais velho e vistas deslumbrantes do Himalaia. A verdade é que a história levou muitas pessoas a se perguntarem como é possível que uma menina de 4 anos consiga física e mentalmente algo assim?

- "Não houve problemas durante a marcha, a aclimatação foi acima da média", disse David. - "A pequena Zara, graças ao seu muito bom estado físico, até ultrapassou, com algumas exceções, centenas de outros escaladores."

David enfatizou que a educação incomum de Zara na Malásia a ajudou a treinar para ter sucesso na caminhada desafiadora e, finalmente, permitiu-lhe estabelecer o recorde mundial, cuja antiga detentora era Prisha Lokesh Nikajoo, que tinha apenas 5 anos quando fez a escalada em 2023.

Desde tenra idade, Zara praticava caminhadas diárias de 5 a 10 quilômetros, com ganhos cumulativos de elevação que variavam entre 300 e 600 metros. Só em 2023, ela percorreu uma impressionante distância total de mais de 2.200 quilômetros na selva, preparando-a física e mentalmente para a desafiadora expedição.

Embora Zara tenha cidadania da República Tcheca e do Canadá, ela reside na Malásia com sua família. Notavelmente, ela já é proficiente em três línguas: checo, chinês e inglês, mostrando a natureza global e diversificada da sua educação.

Mas não importa a idade do alpinista, a caminhada até o acampamento base do Everest é extremamente cansativa para o corpo e pode causar graves doenças de altitude e até a morte.

Os sintomas geralmente se desenvolvem entre seis e 24 horas após atingir uma altitude de mais de 3.000 acima do nível do mar, com destaque para a hipobaropatia ou mal da montanha.

A temporada de 2023 marcou o recorde de mortes de escaladores desafiando o cume, com um total de 17 alpinistas. A maioria sucumbiu de doença da montanha, seguido de desaparecimento, queda e queda de serac.