Os cebídeos são pequenos macacos sociais do Novo Mundo, que vivem com suas famílias nas copas das árvores das florestas tropicais da América Central e do Sul. Eles são em sua maioria frugívoros e cuidam de seus filhotes como um grupo. Os micos-leões normalmente começam a se aventurar por conta própria por volta de alguns meses de idade, explorando o ambiente e se tornando mais autossuficientes. No entanto, a independência completa é um processo gradual e eles continuam a aprender competências importantes com os pais e outros membros do grupo familiar. |
Neste clipe da BBC de Big Little Journeys, um jovem sagui-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) começa a explorar sua independência. Mas o que esses micos do tamanho de um esquilo fazem quando uma jaguatirica sobe em sua árvore?
As jaguatiricas são caçadoras noturnas com cerca de duas vezes o tamanho dos gatos domésticos. Elas têm padrões de pele marcantes com manchas e rosetas em um casaco castanho. É uma camuflagem eficaz, tornando-as difíceis de ver do chão da floresta.
Mas, neste caso, a família dos micos avista a jaguatirica enquanto ela sobe em uma árvore em seu território. Assim que a jaguatirica é avistada, os macacos avisam uns aos outros com vocalizações e partem para outro local. Para a sorte dos macaquinhos, a jaguatirica estava mais interessada em descansar e não em perseguir.
O mico-leão-de-cara-dourada encontra-se em em perigo de extinção segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O Brasil representa cerca de 14% da biota mundial e possui a maior diversidade de mamíferos do mundo, com mais de 530 espécies descritas.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, dos 24 primatas endêmicos da Mata Atlântica, 15 deles estão ameaçados. A Mata Atlântica do Brasil é um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta, no qual a maior parte da floresta original foi desmatada para agricultura, mineração, pecuária e centros urbanos em expansão.
As quatro espécies de mico-leão foram estudadas e manejadas extensivamente, combinando pesquisas em ecologia, reprodução em cativeiro, reintrodução e translocação, restauração e proteção de habitat e educação ambiental. A população vem se recuperando lentamente.
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