Foto do Sol de 400 megapixels feita a partir de 100.000 fotos

O astrofotógrafo Andrew McCarthy se superou com sua imagem do Sol de 400 megapixels. Composta por mais de 100.000 fotos individuais, é a foto com maior resolução de Andrew deste corpo celeste. Andrew levou apenas 30 minutos para capturar as fotos individuais depois de filmar 80 quadros por segundo. A partir daí, tratou de processar os frames para montar o mosaico de 40 painéis que compõe a cena final. Embora Andrew tenha criado várias imagens do Sol em alta resolução, muitas das quais publicamos, ele está sempre tentando ultrapassar os limites de sua criatividade.

E ao fazer isso, ele nos dá uma visão incomparável da estrela que aquece nosso planeta. Desde erupções solares que saltam das suas bordas até às manchas solares negras que pontilham a superfície, a fotografia permite ao público uma visão rica do que torna o Sol tão incrível.

- "Acho que essas fotos de corpos celestes em alta resolução são ótimas para capturar a imaginação de pessoas que normalmente não pensariam em olhar para elas, e inspirar mais pessoas a olhar para cima é minha missão na vida", compartilhou o fotógrafo.

Os fotógrafos podem capturar com segurança suas características, como manchas solares, proeminências solares e erupções solares, usando equipamentos especializados, como filtros solares ou telescópios equipados com lentes de visualização solar. Esses filtros protegem o sensor da câmera e os olhos do fotógrafo do brilho intenso.

A astrofotografia solar é um gênero cativante que captura a beleza radiante do sol e suas características complexas. Este ramo especializado em astrofotografia detalha fenômenos solares, incluindo manchas solares, proeminências e eclipses solares. Usando filtros solares especializados, os fotógrafos podem capturar com segurança as hipnotizantes texturas solares, chamas e distúrbios magnéticos.

O desafio único reside no brilho intenso do sol, exigindo equipamentos e técnicas dedicadas para evitar danos ao sensor da câmera e aos olhos do fotógrafo. Através de um planejamento preciso, equipamento de proteção e tecnologia de imagem avançada, a astrofotografia solar oferece uma oportunidade notável para explorar e capturar as atividades dinâmicas e inspiradoras da nossa estrela mais próxima.

No entanto, as melhores astrofografias solares continuam sendo realizadas pela NASA. Uma tempestade solar suficientemente severa poderia destruir uma parte da rede elétrica do mundo, enviando-nos temporariamente de volta à Idade das Trevas, sem eletricidade, sem cabos, sem selfies.

Em 2010, a NASA lançou o Observatório Dinâmico Solar, uma sonda espacial equipada com instrumentos para melhorar a nossa compreensão do campo magnético da nossa estrela, na esperança de conseguir melhores previsões solares. Se pudermos prever o próximo evento de Carrington -uma tempestade solar de 1859 tão forte que abasteceu temporariamente os telégrafos- poderemos evitar trilhões de dólares em danos.

Os resultados da missão, até agora, têm sido tão informativos quanto bonitos. As imagens que o observatório transmitiu para a Terra são sublimes no verdadeiro sentido da palavra, evocativas de puro poder e com nítidos contrastes. Já faz algum tempo que tiramos fotos do Sol nesses comprimentos de onda mais curtos.

O que estamos fazendo de diferente com o ODS é que estamos pegando muitos deles. É incrível a diferença na sua compreensão quando você tira uma foto a cada 12 segundos. Antes era a cada várias horas ou a cada 15 minutos. Mas, uma explosão solar podia acontecer nesses 15 minutos e não conseguiríamos saber o que aconteceu.

Considerando que agora observamos o disco solar 24 horas por dia com uma cadência muito rápida. Se alguém vir algo, poderá obter os dados do que aconteceu antes e do que aconteceu depois. Para melhorar, temos fotógrafos como Andrew, que com suas imagens podem ajudar os astrônomos a estudar os processos físicos e químicos que ocorrem na nossa estrela.