O tempo existe? Parece ser uma pergunta absurda, visto que temos uma experiência tão profunda dele. Mas os cientistas ainda debatem a natureza do tempo. A pergunta titular pode parecer uma bobagem, mas será que seu futuro já está escrito? Seu passado, presente e futuro existem agora? Surpreendentemente, a resposta a ambas perguntas pode ser "sim". Embora a noção de tempo pareça muito familiar, ela também possui algumas características muito contra-intuitivas. Por exemplo: estamos vivendo no passado, presente ou futuro? Filosoficamente, no botequim vivemos em todos os três, mas em nenhum. |
Não podemos viver no presente porque a resposta do nosso cérebro não é rápida o suficiente. Não podemos estar no passado, porque nossos corpos físicos não são proporcionais à nossa consciência, portanto estamos fisicamente no presente. Não podemos viver no futuro, porque o futuro é uma possibilidade condicional que ainda está por vir
No entanto, vivemos no passado por causa do tempo de resposta ineficiente do nosso cérebro. E vivemos no futuro do nosso passado. O tempo é estranho.
Do ponto de vista individual real, o tempo se move numa linha do passado para o presente e depois para o futuro. Tudo o que vivenciamos é o presente, mas nos lembramos do passado e antecipamos o futuro, embora não possamos conhecê-lo até que seja o presente. Mas a teoria da relatividade afirma que o tempo se move de maneira diferente para os seres que se movem mais rapidamente no espaço.
Então o “presente” do viajante espacial, supondo que exista um, é diferente do nosso? E como funcionariam os diferentes "presentes"? A ideia de múltiplos presentes distorce a ideia de um futuro incognoscível que pode ser afetado pelas escolhas que fazemos no presente. Se isso for muito alucinante, talvez devêssemos olhar para o tempo de uma maneira diferente para fazê-lo combinar com a nossa experiência vivida. Depois, há sempre a possibilidade de estarmos errados, mas como saberíamos?
De acordo com a visão de Hermann Minkowski, o espaço-tempo pode ser visto como um bloco quadridimensional onde o passado e o futuro são tratados como dimensões espaciais, desafiando a nossa compreensão tradicional do tempo. Os físicos argumentam que o tempo é apenas outra dimensão como o espaço, desafiando a nossa crença intuitiva de que o futuro não é totalmente determinado e é diferente do passado.
O tempo é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo, e nossa percepção dele pode ser influenciada por fatores externos, como gravidade e velocidade. A maneira como o cérebro conta as horas é fundamentalmente diferente dos relógios mecânicos, sugerindo um mecanismo único para a percepção do tempo.
O cérebro possui múltiplos circuitos especializados no processamento do tempo em diferentes escalas, sugerindo que não existe um único "relógio mestre"” no cérebro. Assim o tempo não é uma progressão constante, mas pode mudar dependendo da velocidade com que um observador se move no espaço, conforme explicado pela Teoria da Relatividade de Einstein.
Einstein acreditava que o espaço e o tempo estão interligados, formando uma estrutura conhecida como espaço-tempo, desafiando a percepção de que são entidades separadas. O tempo é uma paisagem onde todo o passado, presente e futuro existem simultaneamente, e a nossa perspectiva determina o que podemos ver.
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