Homens chamados ‘James Bond’ falam sobre como a polícia acha que estão mentindo sobre seu nome quando questionados

Nutella, na França, "akuma", no Japão, "anal", na Nova Zelândia, "Osama Bin Laden", na Alemanha, "robocop", no México, "metallica", na Suécia, "nirvana", em Portugal, são apenas aguns nomes escolhidos pelos pais que os cartórios do mundo se recusaram a registrar para seus filhos. No Brasil, segundo a lei de Registros Públicos, os cartorários podem recusar nomes que possam criar transtornos à criança no futuro.

Ainda que os cartóriso sejam orientados a empre sugerirem a grafia correta do nome, eles podem aceitar formas mais diferentes, caso exista algum registro em outro lugar do país. Foi assim que o Registro Civil Brasileiro ficou cheio de Alanys, Ashley, Britany, Caleb, Christofer, Derek, Eyshilla, Heloani, Kaila, Kinderlly, Lakisha, Leo Messi, Liris, Livy, Maxwell, Nayanne, Rakelly, Rafferson, Rawane, Rhayra, Rillary, Riquelme, Ryana, Saymon, Shaiane, Thalyne e, por conseguinbte Enzo e suas variantes.

"James" não é um noime tão comum no Brasil, mas a princípio não parece que possa causar algum problema no futuro, mas e "James Bond"? Certamente teríamos motivo de escárnio e constrangimento.

Em um clipe sincero do documentário "The Other Fellow", de Matthew Bauer, vários homens que compartilham o mesmo nome do arrojado espião fictício de Ian Fleming, contaram histórias surpreendentes de como a polícia não acreditou neles quando cada um disse como se chamava.

Quando Ian Fleming precisou de um nome para seu elegante e sofisticado agente secreto, ele roubou um de um observador de pássaros inconsciente e criou um fenômeno da cultura pop sobre o derradeiro macho alfa fictício.

Setenta anos após a publicação do primeiro romance de Bond e enquanto todos os olhares se voltam para quem poderia ser o sétimo 007, o cineasta australiano Matthew Bauer decidiu descobrir os impactos duradouros, contrastantes e muito pessoais de compartilhar tal identidade com James Bond.

Escusado será dizer que estas pessoas nunca são levadas muito a sério quando respondem a perguntas sobre suas respectivas identidades. Um deles teve até a arma de um policial apontada para a sua cara antes de apresentr a sua identidade. A verdade é que quando seu nome é James Bond e você tem encontros com a polícia, é uma boa ideia ter sua identidade com você.