Uma única pena do agora extinto pássaro huia da ilha Norte da Nova Zelândia estabeleceu um recorde após ser vendida por 46.521,50 dólares neozelandeses (147.482,71 reais) em um leilão. A pena, inicialmente estimada em até 16 mil reais, superou o recorde anterior, que era de uma pena da mesma espécie em 450%, segundo, disse a Casa de Leilões Webb's. O passarinho huia (Heteralocha acutirostris) era sagrado para o povo Māori. Suas penas eram frequentemente usadas como adornos de cabeça pelos chefes e suas famílias e também oferecidas ou comercializadas. |
Seu último avistamento confirmado foi em 1907, mas observações críveis não confirmadas foram relatados no final dos aos 60, de acordo com o Museu da Nova Zelândia.
A pena é registrada como taonga tūturu sob um sistema para proteger objetos feitos por Maori. Somente colecionadores que possuíssem licença no sistema poderiam adquiri-lo, não podendo sair do país sem autorização do Ministério da Cultura e Patrimônio.
No passado, as penas de huia eram uma marca de status para o povo Māori. Já uma ave rara antes da chegada dos europeus, a espécie tornou-se alvo de colecionadores e comerciantes de moda depois de ganhar popularidade entre aqueles que foram para a Nova Zelândia, o que levou à sua extinção.
A huia não era um voador forte - como o kōkako, era mais um saltador volúvel à medida que avançava pelas camadas da floresta. Todas estas espécies que vivem na floresta têm sido muito sensíveis aos efeitos que a chegada dos humanos e de outros mamíferos trouxe ao seu ambiente.
Assim como o kōkako a huia tinha boa capacidade de voo e só conseguia voar distâncias curtas, raramente acima da altura das árvores. Utilizava-se com frequência de suas poderosas pernas para ganhar impulso, saltando de galho em galho no dossel ou pelo chão da floresta. Também era capaz de se agarrar verticalmente nos troncos de árvores e escalá-los, usando as penas da cauda para se equilibrar.
Todas estas espécies incapazes de voar bem e que vivem no solo floresta têm sido muito sensíveis aos efeitos que a chegada dos humanos e de outros mamíferos, como gambás, arminhos, gatos e ratos levou ao seu ambiente. Outro que está na boca da beirada da extinção é o desajeitado kākāpō que também por não saber voar está a mercê dos mamíferos importados.
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