A experimentação baseada no método de tentativa e erro pode ser fundamental de resolução de problemas e para saber se uma solução funciona, mesmo quando se trata de usar soluções alternativas ou tratamento de exceções para complicações primitivas. É exatamente isso o que vem fazendo o sobrevivencialista australiano John "Caveman" Plant do canal do Youtube Tecnologia Primitiva na sua tentativa de migrar da Idade da Pedra para a do Ferro com procedimentos e ferramentas ancestrais. Ele precisa criar um carvão vegetal mais duradouro e que gere mais calorias, sem sucesso. |
Dessa vez ele fez carvão em uma panela de barro colocando lenha nela e aquecendo o pote externamente. Os métodos anteriores de produção de carvão que ele tentou aquecem diretamente a madeira, queimando uma parte dela para criar o carvão cuja qualidade não é das melhores em tempo de queima e geração de calorias.
Este novo método aplica o calor indiretamente à madeira, completamente isolada do oxigênio. A madeira se transforma com sucesso em carvão em pequena escala, mas não consegue aumentar devido ao pote rachar durante a queima e deixar entrar o ar que transforma a madeira em cinzas. A teoria é sólida, mas é preciso trabalhar mais no pote para evitar que ele quebre.
- "A primeira tentativa em pequena escala foi promissora e rendeu um bom carvão", escreve Caveman. - "Mas o segundo experimento falhou catastroficamente, pois o método não conseguiu ser ampliado devido à grande quebra do pote. Já acendi potes grandes antes, mas foi em um forno de parede sólida que provavelmente deixou entrar menos ar frio. Ainda produzia algum carvão, mas o método de montículo ainda é a melhor escolha, pois produz carvão em escala, ou o método de cova para carvão mais rápido e de baixa qualidade."
As tentativas repetidas e variadas do método de tentativa e erro podem continuar até o sucesso, ou até que o praticante pare de tentar. E esse deverá ser o futuro de Caveman, sobretudo se ele abordar o método de empirismo guiado, que se vale da teoria, para orientar o método.
Nas suas experiências com ferrobactéria Caveman conseguiu produzir pequenas esferas de ferro graças ao uso de sopradores, que ajudam a elevar a temperatura, mas que ao mesmo tempo degradam e queimam rapidamente o carvão vegetal, que tem um ponto de carbonização de 400 °C, muito aquém da temperatura de fusão do ferro que é de 1538 °C. Ou seja, por melhor que seja a qualidade do carvão que ele produzir, a teoria diz que ele jamais vai alcançar tal temperatura.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários