Os monstros, como criaturas fictícias encontradas no terror, fantasia, ficção científica, folclore, mitologia e religião, são anteriores à história escrita. Nas palavras de Tina Marie Boyer, professora assistente de literatura medieval alemã na Universidade Wake Forest, em Winston-Salem, os monstros não emergem de um vazio cultural senão que têm uma herança literária e cultural. No contexto religioso dos antigos gregos e romanos, por exemplo, os monstros eram vistos como sinais de "descontentamento divino", e pensava-se que os defeitos congênitos eram especialmente ameaçadores, sendo um evento não natural ou um mau funcionamento da natureza. |
Alvaro Gracia Montoya, do canal do Youtube MetaBallStudios tentou rastrear historicamente o primeiro mostro, mas não conseguiu já que estas criaturas estão tão intrinsecamente conectadas ao espírito humano, que a história escrita pouco fala deles. Ele criou uma animação 3D aterrorizante que compara os tamanhos relativos de monstros de livros, filmes, programas de televisão e videogames entre si e em relação aos arranha-céus da cidade de Nova York e além. O menor é o Sackboy do Little Big Planet e o maior de todos é o Super Shenron de Dragon Ball Super.
- "Aqui você pode ver o tamanho real de alguns dos monstros mais famosos de filmes, videogames ou livros", escreve ele na descrição do vídeo. - "Godzilla, King Kong, Titã Colossal, Balrog, são alguns exemplos do que você verá neste vídeo, além de alguns outros que irão te surpreender."
Montoya também criou uma comparação em 3D do tamanho de monstros que tomam conta das ruas de Paris. E por que ele escolheu Paris? Provavelmente porque a cidade-luz é um dos panos de fundo mais utilizados para filmes de monstruosidades e a razão não é outra que a Torre Eiffel, que em geral serve como alegoria comparativa ao tamanho das criaturas.
- "Tamanhos de alguns monstros fictícios vistos em primeira pessoa, onde podemos ver de outra perspectiva os diferentes tamanhos que possuem", diz a descrição do vídeo.
Monstros não são necessariamente abominações. O historiador romano Suetônio, por exemplo, descreve a ausência de pernas de uma cobra ou a capacidade de voar de um pássaro como monstruosas, pois ambas são "contra a natureza". No entanto, as conotações negativas da palavra rapidamente se estabeleceram e, na época do dramaturgo e filósofo Sêneca, a palavra se estendeu ao seu significado filosófico, "uma revelação visual e horrível da verdade".
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