Suspensas na galeria elevada da galeria Heron Arts, na cidade americana de São Francisco, estão uma série de novas esculturas cinéticas de Casey Curran. As obras motorizadas de latão, folha de ouro e organza inspiram-se na mitologia grega, particularmente a de Ícaro, que encontrou sua morte após voar muito perto do sol. Com asas brancas esvoaçantes, a maior escultura pende de cabeça para baixo, como se estivesse caindo no chão carregada de trigo. O esqueleto totalmente articulado é uma das muitas obras figurativas da exposição Writ Against The Sun, que considera o abismo entre ambição e realidade. |
Interessado na intersecção entre natureza e tecnologia, Casey é conhecido por suas esculturas dinâmicas que voam e se contorcem em movimentos hipnotizantes. O artista de Seattle continua nessa linha para a exposição, apresentando várias novas obras cinéticas penduradas no teto, na parede e no pedestal, e até mesmo projetadas para se ajustarem ao corpo humano.
As obras de arte de Casey combinam movimentos mecânicos intrincados com narrativas poéticas, contemplando o delicado equilíbrio entre natureza e tecnologia. Esta nova coleção se aprofunda nas complexidades da experiência humana, inspirando-se em narrativas históricas e no mundo natural.
Writ Against The Sun é um olhar sobre o relacionamento da humanidade com a tecnologia e o mundo natural. Em suas intrincadas esculturas cinéticas, que misturam fios de latão com flores cortadas a laser, Casey questiona o impacto do avanço tecnológico em nossas vidas e no meio ambiente.
Como dizíamos, o título da exposição Escrito Contra o Sol evoca o mito de Ícaro, um conto de advertência sobre os perigos potenciais da ambição exagerada. Casey tem o costume de usar esses contos universais para considerar o passado enquanto invoca o futurismo e a fantasia.
- "As peças escultóricas são inspiradas pela imaginação do voo e pelo fascínio da humanidade por reinos que desafiam nossa existência natural", escreveu Casey em um comunicado. - "Elas refletem nossa busca incansável por inovação, nosso desejo de transcender nossas limitações terrenas."
A peça central da exposição é uma grande instalação, intitulada "Ícaro", retratando o rosto caído de Ícaro e seu encontro fatídico com o sol. Este trabalho simboliza a intersecção profunda e muitas vezes perigosa entre ambição e realidade.
Ícaro, fascinado pela tecnologia desconhecida, voou muito perto do sol, resultando em sua morte trágica. Esta narrativa estende a investigação contínua de Casey sobre nossas capacidades de crescimento e colapso.
A instalação apresenta estruturas imponentes, compostas em torno de um esqueleto totalmente articulado, envolto em uma substância semelhante a alcatrão e folha de ouro. Esses elementos são parte de uma escultura cinética de Ícaro, capturando dinamicamente os momentos angustiantes de sua descida pouco antes de sua inevitável queda de volta à Terra.
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