Cientistas recrutaram os parceiros de pesquisa mais adoráveis: leões-marinhos para ajudá-los a estudar o fundo do oceano. Com a ajuda desses mamíferos amigáveis, pesquisadores da Universidade de Adelaide e do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Austrália do Sul pretendem entender melhor os fundos marinhos da costa sul da Austrália. Para o estudo, publicado na Frontiers in Marine Science, cientistas conectaram câmeras pequenas e leves e instrumentos de rastreamento a oito leões-marinhos australianos das colônias de Olive Island e Seal Bay. |
O equipamento registrou menos de 1% do peso de cada animal e permitiu que eles se movessem livremente. Os pesquisadores também escolheram leoas-marinhas, sabendo que elas teriam que voltar para a terra em poucos dias para amamentar seus filhotes. Quando elas retornaram, haviam gravado u total de 89 horas de vídeo utilizável entre 5 e 110 metros de profundidade.
Após os cientistas analisarem as gravações, eles identificaram seis tipos de habitats do fundo do mar: esponja/areia, areia nua, recife de macroalgas, prado de macroalgas, recifes de invertebrados e rochas de invertebrados. Essas novas informações, combinadas com anos de dados oceanográficos, permitiram que os pesquisadores construíssem modelos de aprendizado de máquina prevendo quais habitats podem ser encontrados na plataforma continental do sul da Austrália.
Por que leões-marinhos? você pode perguntar. Pesquisar habitats do fundo do mar não é uma tarefa fácil para os humanos. Os cientistas são forçados a usar veículos subaquáticos operados remotamente, ou ROVs, difíceis de operar para capturar imagens. Esse método requer muito tempo, dinheiro e pessoal, e só pode ser realizado sob certas condições climáticas.
Os leões-marinhos, por sua vez, são bem adaptados para explorar o fundo do mar. Eles cobrem mais terreno mais rapidamente do que os ROVs e são menos afetados pelo mau tempo. Além disso, equipar os animais com câmeras minúsculas é mais econômico do que construir e operar um veículo completo do zero.
Além de mapear áreas inexploradas, dados de vídeo transmitidos por animais facilitam o levantamento de habitats para espécies ameaçadas. As populações marinhas diminuíram em mais de 60% nas últimas quatro décadas. Os cientistas podem usar esse método de pesquisa para obter informações mais abrangentes sobre o habitat de um animal ameaçado enquanto avaliam outros organismos.
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