Enquanto Valeria Hinojosa e o parceiro Santiago Rodriguez Tarditi da Casa Earth faziam sua caminhada diária, eles encontraram uma pequena bebê gambá órfã deitada e indefesa no chão. O casal cuidou do pequeno marsupial até que ele recuperasse a saúde com alimentação 24 horas por dia e lugares seguros para se recuperar. Lentamente, Kúa, a gambá se tornou parte da família estendida de humanos e cães. E embora ela goste de um pouco de tempo sozinha, ela ama especialmente se esconder no capuz do moletom de Santiago. |
Apesar do fato de que muitos gambás podem encontrar seu destino como atropelamentos devido aos seus hábitos suburbanos/urbanos lentos, os gambás são uma espécie bem-sucedida e seus parentes marsupiais (metatherianos) existem desde a era dos dinossauros.
Uma razão para a sobrevivência dos gambás é sua dieta versátil. Os gambás são onívoros e comem quase tudo na natureza. Eles se alimentam de frutas, nozes, insetos, pequenos animais e até carniça ou animais mortos.
Pode ser difícil encontrar o equilíbrio certo em sua dieta em cativeiro. Além disso, os gambás estão acostumados a caminhar até um quilômetro por dia em busca de comida, o que lhes permite fazer bastante exercício.
Se forem mantidos como animais de estimação, podem ficar acima do peso e potencialmente doentes. Além disso, os gambás são animais solitários e podem não se dar bem com outros animais. Quem tem animais de estimação, por exemplo, cachorro, gato, um gambá pode não ser uma ótima adição. "Gambás podem ser animais de estimação?" Talvez as melhores perguntas girem sobre o quão bem a pessoa consegue manter o estilo de vida natural deles.
- "Conforme Kúa começou a crescer, ela se tornou mais brincalhona", disse Valeria. - "Ela se acostumou com os cachorros e os cachorros se acostumaram com ela. Ela adora ir de moletom. Então, qualquer coisa que fique pendurada como o saco da mãe, a bolsa, é exatamente o que ela adora ir."
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabelece quais animais podem ser domesticados sem precisar da autorização do órgão. A lista tem 49 espécies; o gambá não está entre elas.
Por isso, em meados de 2023, um gambá chamado Emílio, foi apreendido pela polícia ambiental na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A apreensão do animal ocorreu após uma denúncia anônima. A Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) participou da ação. Conforme a polícia civil, a fotógrafa Schanacris Braga era investigada por maus-tratos e por manter um animal silvestre em casa sem autorização. O Ibama afirmou que o gambá estava obeso.
Após a apreensão, a fotógrafa ingressou na Justiça com um mandado de segurança para ter o animal de volta. Schanacris disse ter entrado em contato com a patrulha ambiental quando encontrou o gambá no pátio de casa, mas ninguém foi buscá-lo. Então ela decidiu criá-lo.
Após o resgate, Emílio foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Porto Alegre, uma unidade de recebimento de animais do Ibama, onde morreu.
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