Lettice Rowbotham não parece muito com o estereótipo de concorrentes de programas de talentos. Ligada em 220 e com uma personalidade tão borbulhante quanto uma performance para lá de impressionante ela logo cai nas graças do público tocando um medley com seu violino. Os mais ansiosos podem avançar para a linha do tempo em 1:55 que é quando começa a ação. Você vai gostar dela!

Estou maravilhado com este cão enérgico na Alemanha, que não só pode pular corda nas patas traseiras, mas pode fazê-lo 32 vezes seguidas sem tropeçar em 30 segundos, estabelecendo um novo recorde para o Livro Guinness. Wolfgang Lauenburger, um treinador de cães cujos caninos talentosos se apresentaram em números de circo, ensinou um de seus cães, Balu, a pular corda nas patas traseiras. A dupla fez uma tentativa oficial em Stuckenbrock, Renânia do Norte-Vestfália, e conquistou o recorde de maior número de saltos de um cão nas patas traseiras em 30 segundos.

Exercitar a elasticidade do corpo é muito saudável: tonifica os músculos e ajuda a manter a forma. Mas há pessoas que levam a prática a um nível impensável e nos deixam com a boca aberta. São os chamados contorcionistas, capazes de fazer determinadas posturas com seu corpo ao limite do humano, beirando a fantasia. Este é caso de Nina Burri, uma suíça que apareceu no famoso programa American Got Talent e surpreendeu a todos com sua flexibilidade. Crianças não tentem isso em casa. Falar a verdade? Dá até um ruim olhar o que ela faz.

Wendy foi apresentada ao público no Got Talent da Grã-Bretanha. Ela e seu humano Marc Metral tem um número que você nunca viu antes. Ele afirma que sua bola de pelos pode falar diante de uma audiência desconfiada e cética, mas ela vai ainda mais longe e... canta. O truque? Marc Métral é um ventríloquo francês e com uma providencial máscara por cima do focinho do animal, ele usa um controlo remoto que abre e fecha a boca de Wendy. No final Amanda Holden disse a Marc que ele acabara de fazer "história na televisão". Para os mais anelantes, a ação começa em 1:40.

Os nervos, o controle deles, podem resultar em grandes danos, principalmente quando a vida de alguém está em jogo e por isso, às vezes, o melhor seria ficar em casa dormindo antes de demonstrar ao vivo que ainda falta um pouco de prática ou umas sessões com um psicanalista para ajudar a superar o medo cênico e suas consequências.

Começar no mundo do espetáculo não é fácil, pois as jovens promessas nem sempre têm a sorte de conseguir uma audição para demonstrar seu talento. É verdade que os novos programas como "The Voice" ou "Got Talent" facilitaram um pouco as coisas, mas não nos enganemos, sempre há que passar por uma série de entrevistas prévias, que costumam responder a agendas e interesses particulares, que são regidos mais pelas possíveis oportunidades de negócio do que pelo talento em si próprio.

Nunca é tarde para nada. De fato, mais vale tarde do que nunca. Perseguir os sonhos que temos nos mantém vivos e com expectativas. Nossos objetivos nos levam às vezes por caminhos inesperados e nos enchem de alegria quando conseguimos. Inclusive quando só tentamos, independente dos resultados, já aumenta nosso nível de felicidade. Esta senhora do Havaí quis dançar durante toda sua vida em frente a uma plateia. Esperou 90 anos para realizar seu sonho, mas fez da melhor forma que podia. E com muita ousadia.

Ainda que a televisão sempre tenha sido um bom trampolim para artistas novatos -que digam os Beatles-, a internet e as redes sociais fizeram uma verdadeira revolução. Não só porque os grupos musicais e cantores possam manter uma relação mais direta e próxima com seus fãs, senão porque entregam o poder ao público e não às fonográficas. Até agora, eram os diretores da indústria musical que decidiam, segundo seu critério, se um artista valia a pena. Mas agora, com os programas de talento e demais, é o público que escolhe, sem importar fronteiras ou idiomas.

Pela primeira vez dá uma certa vontade de assistir um programa de calouros brasileiro. Enquanto a Rede Record, com produções e participações medíocres, jogou no lixo os sucessos mundiais Idols e Got Talent, a Globo fez o The Voice valer a pena -ao mesmo tempo que dá um bola fora proibindo a divulgação dos vídeos no Youtube-, como podemos apreciar com a participação de gente realmente boa como a cantora Luana Camarah, que para a felicidade dos roqueiros canta o já clássico Highway to Hell do AC/DC.

Estamos acostumados a ver as belas performances do Pentatonix no YouTube, mas não devemos esquecer que, para chegarem a este nível de perfeição, existem muitos recursos técnicos que somente podem ser utilizados na gravação e que ao vivo, ainda que tenham um alto grau de proficiência , deve ficar bem aquém dos clipes, claro está! Nesse sentido há que admirar o grupo a capella Band of Voices, de Hemel Hempstead, Inglaterra, que colocou a cara a tapa cantando ao vivo e que chegou às semi-finais do Got Talent da Grã-Bretanha em 2013.