Não há como ficar indiferente, e de certa forma até boquiaberto, ao sobrevoar a Middle Island, maior conjunto de ilhas e ilhotas do arquipélago de Recherche, Austrália Ocidental. Ali resplandece o lago Hillier, com cerca de 600 m de comprimento e rodeado por uma borda de sal branco e uma floresta densa de paperbark e eucalipto, que se destaca por uma cor rosa de deixar até a Barbie mareada. A cor da água é permanente, uma vez que não se altera nem quando a água é recolhida num recipiente.

Devido a sua grande beleza exótica, que se destaca na paisagem, nós já falamos algumas vezes do Lago Hillier, localizado a Middle Island, uma ilhota do arquipélago de Recherche, na Austrália Ocidental. A razão pela qual as águas do lago são cor de rosa não foi ainda totalmente esclarecida, pois os biólogos não conseguiram chegar a um consenso. No entanto, como podemos ver neste vídeo à vista de drones que o fenômeno é claramente visível e a cor rosa é ainda mais reforçada pela borda de areia branca e sal, envolvida pela vegetação circundante.

O lago Hillier tem cerca de 600 metros de comprimento por cerca de 250 de largura. O lago é cercado por uma borda de areia e uma densa floresta de árvores de niaouli e eucaliptos com uma estreita faixa de dunas de areia cobertas por vegetação separando sua borda norte da costa norte de Middle Island, na costa sul da Austrália Ocidental. A característica mais notável do lago é sua cor rosa. A cor vibrante é permanente e não se altera quando a água é tomada em um recipiente. A cor rosa é considerada devido à presença do organismo Dunaliella salina, um tipo de microalga unicelular especialmente encontrada em ambientes hipersalinos.

Em contraste com as águas do oceano, o Lago Hillier, na Austrália Ocidental, é de uma cor rosa muito ousada. E não é o único lago pink na Austrália. Por que o continente tem tantos corpos de água cor-de-rosa brilhante? Neste episódio do programa Weird Australia da ABC Science, o apresentador Moataz Hamde conversa com o microbiologista Ken McGrath, o cientista ambiental Tilo Massenbauer e o guarda florestal Marty Watts sobre dois organismos amantes do sal: uma microalga produtora de carotenóides chamada Dunaliella salina e uma bactéria vermelha-rosada chamada Salinibacter ruber.

A Mãe Natureza não tem costume de economizar muito em tinta e nem na sua variedade de cores em busca do efeito certo. Estas paisagens atraentes estão entre as mais coloridas e vívidas do mundo. Algumas são completamente naturais, enquanto outras receberam uma mãozinha de seres humanos. Não é tarefa fácil chegar a muitos desses lugares, mas todos valem a pena de um olhar mais atento.

Ontem, logo após publicar as fotos do lindissímo rio colorido Cano Cristales, na Colômbia, comecei a pensar em quais seriam os lugares naturais mais coloridos do mundo. Após uma busca nas imagens do Google escolhi 22 imagens que eu só posso imaginar que os fotógrafos tiveram que pegar seu queixo no chão quando se depararam com estas maravilhas. Há algo meio surreal sobre lugares incrivelmente coloridas, e para testemunhar em primeira mão estes locais seria como expoerimentar uma mudança de vida.

Nosso mundo está tão repleto de maravilhas que novos e surpreendentes lugares são descobertos a cada dia, seja por fotógrafos profissionais ou por meros amadores. Diferentes localizações geográficas, condições climáticas e inclusive estações oferecem a mais ampla variedade de belezas naturais: lagos cor de rosa, campos de lavanda ou tulipa deslumbrantes, canyons e montanhas impressionantes e muitos outros lugares que dificilmente podemos achar que em realidade existem; que hoje estão apenas a um clique de distância graças a Internet.

Quadrigentésima nonagésima oitava seleção com 113 imagens e fotografias compartilhadas na grande rede de computadores na semana que passou. Na compilação de fotos zapeadas na internet nos últimos sete dias é possível apreciar paisagens incríveis, imagens engraçadas, fotografias jornalísticas, fotos tristes e bizarras. Os destaques da edição desta segunda-feira ficam por conta da transformação do ex-apresentador David Letterman, da Aurora Boreal como Fênix, do comparativo entre a cidade de Los Angeles e o cometa e das belas paisagens entre outras.