A lenda dos Beatles é tão grande que até tem seus próprios mistérios. Um dos mais recorrentes é a resposta a esta pergunta: "Quem compôs a canção In My Life?" Um matemático chamado Jason Brown recorreu a uma ferramenta pouco habitual para averiguar: a análise estatística. A questão ao redor de In My Life é que não se sabe com segurança quem é seu autor, já que os Beatles não tinham o costume de assinar suas canções de maneira muito específica ou detalhada.

Quatro décadas após John Lennon prever que seriam "mais populares que Jesus", os melomaníacos ratificaram a vigência do quarteto de Liverpool ao escolherem o grupo como os artistas mais populares nos Estados Unidos, dono de uma das indústrias do entretenimento mais importantes do mundo.

Buscando no Google podemos encontrar muitas perguntas e respostas interessantes, algumas delas até muito difíceis de responder, mais por sua ambiguidade que por sua dificuldade. Desta vez pensei em conhecer a pessoa mais famosa, não da atualidade senão de toda a história usando o buscador mais usado do momento.

♪♫Esse arrocha é pra você que achou que eu tava aqui sofrendo. Uh! Vai vendo uh... ♪♫ Não, nós não enlouquecemos; esta pequena frase musical introdutória só serve ao princípio de questionar se alguma vez você já se perguntou se as pessoas ainda estarão cantando esse "lixo" daqui a 50 anos? Quando os Beatles apareceram em cena no início dos 60, ficou claro que tinha algo realmente especial acontecendo, mas será que alguém espera que a música atual tenha o mesmo impacto daqui a, menos, 20 ou 30 anos? Provavelmente não.

O primeiro show dos Beatles nos Estados Unidos foi assistido por uma multidão de 8.092 fãs no Coliseu de Washington, em 11 de fevereiro de 1964. A banda viajou de Nova York para Washington, no início do dia de trem, pois uma tempestade de neve na Costa Leste causou o cancelamento de todos os voos. Um vagão-leito especial foi anexado ao Congressista, o trem expresso da Ferrovia Pensilvânia. A composição chamada Rei George já estava lotada de jornalistas quando os Beatles embarcaram de muito bom humor sendo gentis com todo mundo.

Paul McCartney criou um dos momentos mais icônicos do Glastonbury 2022 ao fazer um dueto ao vivo com John Lennon, graças aos recursos virtuais da tecnologia. A estrela dos Beatles já havia recebido Bruce Springsteen e Dave Grohl no palco antes que as coisas ficassem um pouco cósmicas e os fãs fossem renderizados com colarinhos molhados. Graças às maravilhas da tecnologia, 'Macca' agraciou o público de Glastonbury com uma versão empolgante do número dos Beatles "I've Got a Feeling", que você pode conferir neste post.

A lendária acrimônia da separação dos Beatles transparece no filme de Michael Lindsay-Hogg, "Let it Be", de 1970, que documenta a gravação de seu último álbum de estúdio e seu famoso show de despedida no telhado, acompanhado pelo tecladista Billy Preston. As coisas ficaram tão tensas que George Harrison deixou o local algumas vezes durante as sessões. Mais tarde, ele disse que aquilo foi - "...a pior coisa de todos os tempos.". Lennon foi mais longe: "... inferno ... que sessões mais miseráveis."

Segundo dica do amigo Zé Roberto Isabella, via e-mail, nenhum dos irmãos Otic sequer pensava em vir ao mundo quando as canções populares, que o grupo interpreta, ocupavam o topo das paradas. No entanto, o quarteto consegue reproduzir essas músicas com qualidade perfeita. Das canções dos Beatles aos Bee Gees e até mesmo do grupo pop pinoy dos anos 70, VST and Company, os Reo Brothers apresentam os sucessos de forma impecável. Você, sem dúvida, se já não os conhece, os admirará quando ouvir suas versões.

O Dire Straits foi uma das poucas bandas de rock a eclodir em uma era dominada pelo punk e pelo disco. Letras introspectivas com sons de guitarra e bateria de outro mundo fizeram deles uma das bandas de rock mais originais dos anos 80. Liderado pela guitarra pungente, exclusivamente melódica e limpa do vocalista e guitarrista Mark Knopfler, Dire Straits contrastava diretamente com o punk rock que envolvia Londres na época. O som da guitarra de Knopfler foi influenciado pelo blues acústico de Lead Belly, pelos licks precisos de James Burton e pela técnica de dedilhado de Chet Atkins.

Algumas coisas na vida não são exatamente como gostaríamos que fossem, mas mesmo assim não faz nenhum sentido que Usher tenha tido a infelicidade de comparar Justin Bieber aos Beatles. Como assim? Eu certamente não vou estar presente daqui a 30 anos, mas sou capaz de apostar que ainda estarão tocando Beatles e possivelmente ninguém nem se lembrará quem foi este garoto. Nada contra ele, é um bom cantor é afinado, mas é só. E isso não lhe confere capacidade para ser justaposto a uma banda que tem 55 anos de história.