O vídeo a seguir mostra imagens aéreas das ruas da cidade de Wuhan, no centro da China, algumas horas atrás. Uma cidade praticamente vazia e deserta, epicentro do coronavírus, que permanece fechada enquanto as autoridades tentam impedir a propagação de uma epidemia mortal. No momento, o número de mortos no país devido ao coronavírus é de 106 pessoas. O número de casos confirmados é 4.515 e estimam que mais de 500 pacientes estejam em estado grave. Enquanto isso, 45.000 pessoas permanecem em observação, com um número aproximado de 7.000 casos suspeitos.

Nesta última segunda-feira, o pessoal médico de um hospital da cidade chinesa de Wuhan decidiu animar os infectados com o coronavírus. Os pacientes podem ficar de mau humor em um meio desconhecido depois de serem hospitalizados. Ademais, há tantos pacientes que vivem juntos e por isso podem ficar nervosos por passar muito tempo na cama, segundo explicou Chen Xiaoyan, chefe das enfermeiras do hospital de Zhongnan da Universidade de Wuhan.

Dezenas de cavadeiras trabalham sem descanso para nivelar um terreno de 25.000 metros quadrados no oeste da cidade de Wuhan, o lugar onde se originou o surto viral que já causou a morte de mais de cem pessoas na Chinesa. O governo está construindo ali um novo hospital de mil leitos que começará a funcionar em 2 de fevereiro, apenas dez dias após o começo das obras.

Durante o passado fim de semana, milhares de pessoas celebraram uma grande festa em um parque aquático da cidade chinesa de Wuhan, o epicentro da pandemia do coronavírus. O Parque Wuhan Maya Beach ficou lotado de pessoas em trajes de banho desfrutando de um festival de música eletrônica, aparentemente despreocupados com os perigos da covid-19, como podemos ver nas fotos e vídeos que viralizaram nas redes sociais.

O diário chinês Global Times compartilhou um vídeo em que uma fila de médicos e enfermeiras se desfazem de suas máscaras e mostram seus rostos depois do fechamento, neste 10 de março, do último de mais de uma dezena de hospitais improvisados na cidade de Wuhan, província de Hubei, foco do surto do novo coronavírus. De acordo com o meio, mais de 12.000 doentes de covid-19 teriam recebido tratamento nesses centros temporários.

Um vídeo de cortar o coração foi postado na Weibo, o Twitter chinês, e recebeu dezenas de milhares de curtidas ao mostrar uma mãe em Wuhan, na China, o epicentro do surto de coronavírus, chorando enquanto enviava comida para o filho, médico da linha de frente em quarentena. Depois que o vídeo se tornou viral, a irmã mais nova do médico colecionou suprimentos médicos para hospitais em necessidade. Imagine só você se dedicar a salvar pessoas de vírus se infectando no processo, e então alguém lá fora cospe nos botões de um elevador só para espalhar caos.

A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto mortal do coronavírus, está em quarentena há mais de uma semana e seus 11 milhões de habitantes estão confinados em suas casas. A cidade, normalmente movimentada, agora se assemelha a uma cidade fantasma, mas tudo isso mudou na noite de segunda-feira, quando os moradores começaram a gritar "Wuhan, jiayou" em suas sacadas e a cantar canções patrióticas em um show de solidariedade.

O canal chinês CGTN publicou ontem imagens da comovente reação de uma enfermeira de um hospital criado na cidade de Wuhan para tratar pessoas infectadas com o Covid-19 ao inteirar-se de que sua mãe tinha falecido. De acordo com o meio, a mulher recebeu uma chamada informando-lhe da triste notícia, mas a única coisa que ela pôde fazer para mostrar seu respeito à falecida foi se inclinar três vezes em direção a sua casa, situada na cidade de Kunmíng, província de Yunnan, já que teve que voltar a trabalhar.

Em um ensaio em vídeo altamente informativo para a Vox, o produtor Sam Ellis explica como e por que o covid-19 e outros vírus pandêmicos se originam especificamente na China. Os cientistas postularam que o Coronavírus foi transmitido de um morcego para um pangolim e depois comido por um ser humano. Essas três espécies não relacionadas "se conheceram" certamente em um mercado chinês.

A cidade de Wuhan está superando a emergência do coronavírus: hospitais de campo agora desmantelados e com casos em forte declínio em toda a China. Mas há aqueles que, como o jovem Ye Jialin, se preocupam com o destino dos animais, cada vez mais abandonados, especialmente após o surto de covid-19. O estudante está cuidando de seus amigos de quatro patas abandonados pelas pessoas que estavam fora da cidade e não podiam voltar. A história do rapaz foi contada pelo jornal The Guardian, que documentou o que ele faz todos os dias em um vídeo.