Diz o manual do bom leitor que "não se deve levar muito a sério o que é escrito pelo The Sun". Mas esta reportagem merece ser destacada. Ela questiona, moralmente falando, com quantos anos uma mulher deve ser mãe? A pergunta, por mais simples que pareça, não é muito fácil de ser respondida. Devemos levar em conta sua condição emocional e se já está preparada para assumir esta responsabilidade. Mas não deixa de ser triste ver que há lugares, Brasil no meio, ou culturas nas quais isto não tem nenhuma importância.

Friday é um dos memes de 2011. O inefável vídeo de Rebecca Black converteu-se em um fenômeno do mau gosto da Internet tão escandaloso que foi parodiado até o cansaço. A "cantora" deve toda sua fama aos milhões de usuários que fizeram de sua canção um ícone da rede. Até séries de TV como Glee fizeram suas próprias versões do infeliz tema. No entanto, em um movimento incompreensível, o vídeo foi retirado do YouTube por ordens da própria Black. Que ocorre?

Dias atrás eu falava, de forma periférica, sobre como as pessoas se veem obrigadas a, de forma recorrente, inventar novas palavras "eufemizadas" para referências com carga emocional difusa. Desta forma podemos ler anúncios que dedicam produtos a pessoas da melhor idade, que já foi da maior idade, depois de ser da terceira idade que foi uma forma de eufemizar a velhice. Mas onde está o mal de referir-se a um pessoa de idade como "velho"?

O que elas e eles não suportam de seus parceiros? Um grupo de pesquisadores da Universidade de Yale, explorou as contradições do amor e ódio entre os casais, e sugere que o principal combustível está na autoestima. De acordo com a publicação, os pesquisadores determinaram que pessoas com baixa autoestima parecem ter gavetas separadas de informação positiva e negativa sobre o relacionamento. Em outras palavras, em função disso, o relacionamento pode ser idealizado ou injuriado.

Ontem, no post 10 sinais que demonstram que ela jamais dormirá contigo, alguém sugeriu que falássemos sobre este assunto que por verdade é bem sensível. Ainda que este seja um bom momento para falarmos de nossa experiência pois sempre aparece alguém com mais vivência para trocarmos chifradas impressões.

Alguém consegue responder como o pastor Marco Feliciano, de uma igreja conhecida como Ministério Tempo de Avivamento, de Orlândia (SP), conseguiu se eleger com os votos de 200 mil pessoas pelo PSC? Enquanto o progresso aponta para um estado laico, nossos eleitores conseguem eleger um sujeito despreparado e que fala mais do que a boca.

Um curioso estudo realizado pelos pelas psicólogas Priya Raghubir e Ana Valenzuela, e publicado nas revista Organisational Behaviour and Human Decision Processes, sugere que estar no centro de uma cena causa melhor impressão aos demais que estar ao lado. E isso também ocorre nas fotografias. Para chegar a esta conclusão, analisaram várias capítulos do programa de TV The Weakest Link, onde os participantes situam-se formando um semicírculo e, em cada rodada, eliminam um de seus colegas.

Não enganemo-nos, a maioria das pessoas funcionamos um pouco como o burro que persegue incansavelmente a cenoura. E assim como os equídeos, todos aspiramos a que nos deem um bombom por uma boa ação. Mas se queremos ser eficientes para valer em nosso trabalho, mais vale que não nos recompensem com muitos bombons. Também não é positivo que um pai ofereça uma recompensa importante a seu filho para que passe de ano na escola e já vou explicar o porquê.

Todos temos um dia de "hoje eu estou bonzinho". E nesse dia pensamos, vá lá, acho que estou merecendo uma homenagem, que costuma se traduzir de diversas formas: um jantar especial, um capricho gastronômico cheio de calorias, uma banheira cheia de espuma, onanismo. Esse tipo de coisas. Mas cada vez é mais frequente que a homenagem se traduza na compra de qualquer coisa: vamos para o shopping e gastamos até que saia fumaça de nosso cartão de crédito.

Ontem meu compadre ligou perguntando: - "Poxa véio, esqueceu o aniversário de seu afilhado?" Na verdade havia sim esquecido, mas fiquei animado. Explico: festa de criança é hoje em dia uma ocasião mais do que propícia para arrumar companhias femininas interessantes, já que na balada as mulheres se transformaram em vulcões devoradores de homens. É verdade! Tudo que elas querem é usar nossos corpinhos e depois nos abandonarem a própria sorte. Bebem que nem peru de véspera, fumam como caaporas e fogem como loucas. A-go-ro!!!

Em certas ocasiões, as boas intenções geram péssimos resultados. É o caso de evitar a discriminação em todos os aspectos possíveis, sobretudo a nível trabalhista. E não se produzem apenas maus resultados, senão resultados paradoxais. Por exemplo, hoje em dia com este bando de vigilantes das atitudes politicamente incorretas, é proibidíssimo dizer algo que deprecie uma mulher ou um grupo étnico. Mas ninguém se escandaliza se o discriminado é um careca ou um barrigudo ou ainda aquele que sustenta uma opinião diferente do grupo.

Todos sentimos certa predileção pelos números redondos, em particular os múltiplos de dez. Por isso não é difícil ouvir a besteira popularizada por Raul de que só usamos 10% de nosso cérebro; ou ainda de que 10% da população mundial é gay. Se tivéssemos doze dedos nas mãos com certeza nosso sistema métrico seria duodecimal (base 12) e assim talvez as estatísticas mais populares seriam bem diferentes.