Cientistas e historiadores de todo o mundo há muito realizam estudos para determinar se -e como- os animais se lembram de seus donos. Um dos estudos mais populares até hoje foi realizado por cientistas da Universidade de Pádua, na Itália. Foi lá que eles descobriram que os cães não apenas se lembram de seus donos, mas usam o reconhecimento facial para fazê-lo. Durante este estudo, eles também determinaram que os cães usam seu olfato, audição e características físicas distintas para encontrar seu dono. |
Existem inúmeros estudos realizados ao longo dos anos mostrando que os animais certamente se lembram de seus donos ou, no caso de animais selvagens, de seus cuidadores. Você pode ter visto um dos muitos vídeos populares do YouTube de soldados retornando para casa e encontram seu cão ou gato se desmanchando de alegria.
Cientificamente falando, os cães, gatos, pássaros e elefantes são mais propensos a se lembrar de coisas e pessoas com quem têm uma conexão emocional. Eles podem sentir emoções básicas como felicidade, amor, raiva, surpresa e medo, mas sua capacidade emocional, exceto a dos elefantes, não é muito mais complexa do que isso.
Muitos acreditam fortemente que os mamíferos entendem o que é sentir genuinamente a falta daqueles que amam, mas podem não entender exatamente por que eles se foram. A memória e as emoções desses animais estão ligadas ao seu olfato.
No entanto, no caso dos elefantes, cacatuas e demais animais que tem agentividade -são cientes que existem- a capacidade de sentir emoções pode ser bem complexa. A cacatua, por exemplo, pode arrancar todas as suas próprias penas na falta do seu humano. Os elefantes guardam luto quando um membro da manada morre, ademais seguem mantendo respeito ao passar pelo lugar onde um animal morreu faz muito tempo.
Muito provavelmente você já ouviu ou mencionou a expressão "memória de elefante" aludindo ao fato de que elefantes têm uma memória inigualável em relação a qualquer outro animal, mas até onde vai a memória do elefante? O neocórtex do cérebro desses animais é muito complexo e semelhante ao dos humanos, macacos e golfinhos: um córtex grosso e com alta concentração de neurônios. O alto desenvolvimento do hipocampo influe diretamente na capacidade do paquiderme de poder recordar e manifestar emoções passadas.
Os elefantes também podem guardar lembranças em função do olfato. Quando acontece alguma coisa ruim a um elefante, sua memória se torna indelével. Por esse motivo, eles podem demonstrar atitudes negativas e ataques enfurecidos em relação ao cheiro de roupas e utensílios de uma tribo que matava elefantes. Exatamente por isso é recomendável não fustigar um elefante, porque ele jamais se esquecerá.
Então, quando se trata de saber se os animais se lembram de seus donos ou não, a resposta é sim porque eles reconhecem seu cheiro. Quando eles cheiram um humano familiar, uma parte específica do cérebro é acionada.
No caso específico dos cães e gatos que ficam muito tempo sem ver seus donos, eles vão lembrar dele com base nos feromônios que ele produz, não porque reconheceu seu rosto. Dito isto, existem diferentes coisas que podemos fazer para ajustar a reação dos animais quando nos encontrarmos depois de um certo tempo, mas a principal delas é os tratando extremamente bem e demonstrando muito amor.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários