 | Estabelecer uma associação entre quociente intelectual e grupos étnicos é um risco que pode desencadear debates bem irados. Pois foi o que aconteceu à comunidade acadêmica americana durante os últimos dias, depois do escândalo despertado por uma tese de doutorado na qual seu autor assegura que alguns grupos como os latinos e os negros têm QI menor que os asiáticos e caucasianos. |
O alvoroço surgiu na semana passada depois da publicação de um relatório preparado pela Fundação Heritage, instituição conservadora com sede em Washington, que indicava que a reforma migratória planejada pelo governo de Barack Obama gastaria milhões e milhões.
Acontece que Jason Richwine, um dos autores do referido relatório apresentou sua tese de doutorado em 2009 na famosa Universidade de Harvard, com o título de "IQ and Immigration Policy", sobre a relação entre o quociente intelectual e as políticas de imigração, mas que só gerou eco porque Jason Richwine era o responsável pela análise de políticas públicas da tal Fundação Heritage, posição da qual teve que renunciar por esta polêmica.
Em termos gerais o acadêmico assegurou em seu trabalho que "a seleção dos imigrantes de alto quociente intelectual poderia melhorar os problemas de falta de assimilação socioeconômica dos imigrantes de menor QI e beneficiaria os potenciais imigrantes mais inteligentes", uma sugestão segregacionista com respeito às políticas de imigração que toma o quociente intelectual como critério de admissão a um país, um conceito que, ademais, em anos recentes tem sido refutado por diversos estudos.
Agora, para além do oportunismo político deste debate em um momento em que o Congresso dos Estados Unidos debate a nova legislação migratória, surge a dúvida sobre a real necessidade de se o QI deve ou não ser usado realmente como ferramenta para medir não já a inteligência de uma pessoa, senão de todo um grupo étnico.
Desde que o assunto passou a estampar as manchetes do jornais, Richwine tem evitado fazer declarações à imprensa, salvo por uma entrevista ao Washington Examiner, onde, não obstante defende seus argumentos, dizendo que não se arrepende de suas asseverações. Negou ser racista e só reconheceu ter pecado por certa ingenuidade ao não ter levado em conta como o público não especializado iria reagir um ante sua pesquisa.
Fonte: BBC.
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Comentários
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Ren complementa essa estupidez e ainda que falar de Deus. Ah, poupe-me!
Isso é fato comprovado a muito tempo, porém não é divulgado porque o povo fica todo revoltadinho. Bem, ninguém deve ser discriminado, pois Deus colocou cada um aqui com um propósito.
V Antes não acreditava, agora... :roll:
raça tem absolutamente tudo haver com intelecto .. simío...
kkkk latinos não se zanguem.....adimitão todo 1ª mund sabe disso , a muit tempo
Tô procurando meu pai na internet, alguém podia me ajudar?
"A man will die but not his ideas."
Bobagem. É isso que esses testes são.
vcs são tapados ou se fazem? com latinos é óbvio que ele se refere aos latino-americanos. e ele não ta errado, os paises sul americanos tem educação pior que a dos paises europeus em geral
O "QI" da tese em questão significa "Quantidade de Ignorância".
pois.. qi eh algo individual.. sem mais. =]
"Tese de doutorado apresentada em Harvard assegura que o autor desta tese tem um QI inferior à grande maioria da humanidade"
Para além destes testes não provarem nada e já terem sido descredibilizados pela ciência há vários anos, nunca se poderiam generalizar desta forma, pois cada indivíduo é único e tem as suas capacidades próprias, resultantes do seu ADN e das vivências adquiridas.
E ainda me questiono mais... O que é ser latino? É ser descendente de Roma, o país falante do Latim? Então eu, como português que sou, sou obviamente latino. Ou seja, pela lógica deste senhor, não devo ser caucasiano...
Como se a raça (latino é raça?! outra novidade!) tivesse alguma coisa a ver com a capacidade intelectual!
:fool:
Mais um panaca que quer aparecer.
Eu sei que quem nasce na América Latina é considerado latino. Assim como quem nasce em países de língua latina. Como Portugal, Espanha, Itália, Franca, Romênia.
O que questionei, é esta mania americana de tratar origem étnica como raca. Pois existem latinos brancos, negros, indígenas, miscigenados, orientais, etc. Resumindo, eles criaram uma outra raca.
Isso está me cheirando a racismo e preconceito "disfarçado".
Está lembrando um pouco do discurso nazista de Hitler.A tal raça superiora,eu acreditava que isso estava no passado...
Essa video desmente
<a target="_blank" rel="nofollow" href="http://www.youtube.com/watch?feature=fvwp&NR=1&v=XOLOLrUBRBY">http://www.youtube.com/watch?feature=fvwp&NR=1&v=XOLOLrUBRBY</a>
Não sei se ele tem razão, mas eu vejo pessoas estupidas o tempo todo, elas estão ao meu redor. Mas eu nunca diria que elas são estupidas por conta da raça, mas sim porque 80% da humanidade é estupida mesmo.
Penso que o nosso amigo caucasiano não conseguiu isentar-se das paixões pessoais ao abordar o tema, que não só distorceram suas conclusões como a transformaram em perigosas armas nas mãos dos populistas de plantão. Recentemente um amigo pediu para que eu desse uma opinião sobre a queda do faturamento da sua empresa no segundo semestre de 2012, tentando entender o que fez de errado. Tomei o meu exemplo para dizer-lhe que a explicação pode ser simples: as pessoas preferiram trocar de automóvel, aproveitando o incentivo da queda dos preços, e adiaram a reforma dos seus imóveis. Pode não ser a causa correta, mas reconheceu que não havia pensado nessa possibilidade, ou seja, já tinha uma resposta para o problema antes mesmo de analisá-lo. O acesso à informação e instituições de ensinos bem estruturadas é essencial na construção de culturas/sociedades “mais inteligentes”. Historicamente latinos e africanos carecem desses benefícios, não em função de seus QI’s, mas por serem tratados como populações inferiores das colônias, não mais que isso, que permaneçam como colônias...
SER UMA LATINO E TER Q.I BAIXO NAO SIGNFICA NADA. ESSES POVOS. SE JULGAM SUPERIORES COM ALTO Q.IS , MAS A INTELIGENCIA DELES SERVE SOMENTE PARA CRIAR PRODUTOS DE GUERRA, BIOLOGICAS, PRECONCEITOS E ETC, ALGUEM TEM DUVIDA QUE A MAIORIA DAS PRAGAS E DOENÇAS QUE ESTAO APARECENDO FORAM CRIADAS POR ESSE POVO DE "QI" INULTIL?
Latin é quem nasce na América latina, não importando a etnia...
Perai latino virou raca agora??????????
Hum
Oras, era o que me faltava.
"QI: Quociente de Irresponsabilidade"
Nosso país, então, administrado por superdotados.
Existem pessoas com QI altíssimo que são extremamente estúpidas. Tipo eu.
Agora descobri o que é QI: Quociente de Irresponsabilidade.
Porque, se você analisa tudo pelo viés da lógica binária, fica fácil ser inteligente. A vida é uma equação repleta de variáveis e subjetividades. Analisá-la como uma equação sem variáveis contribui pra "lógica" sociopata de ideologias autoritárias que atendem apenas o raciocínio e o ponto de vista de quem as implementa. Idiotia inteligente.
O uso de QI como diferenciador é um tanto quanto ultrapassado, não é?
Eu tenho um QI alto, e, mesmo assim, sou PÉSSIMA de memória, nunca lembro nomes, leio livros e, apesar de lembrar da estória geral, não lembro nomes de personagens ou passagens marcantes (ainda que tenha lido 5x o mesmo livro kkkk).
No Direito, posso saber qual a posição majoritária, a minoritária e a absurda sobre uma questão, mas nunca sei quem defende qual. Nunca lembro o número de artigos ou de leis, mesmo que tenha feito um parecer sobre eles. Para muitos professores e profissionais, isso seria considerado burrice acadêmica.
E tenho colegas com QI beeem mais baixo que o meu que possuem essa memória. Ficam parecendo sempre aquelas pessoas cultas, sabe? "Dworking diz que... segundo Luhmann..." hahahaha.
Ok, resumindo.QI não mede, pra mim, inteligência, mas sim um tipo determinado de inteligência. Sucesso profissional, econômico e, mais ainda, sucesso ao ter felicidade na vida depende de várias várias várias outras "inteligências".
Ah, e em tempo: testes de QI não servem para avaliar inteligência, servem apenas para avaliar se você é bom em questões sobre lógica. :)
Meu QI é 145. Sou latino com orgulho.
Lá vamos nós.