Há muito tempo atrás, os Gunaghans -o casal com uma filha de 15 anos- eram bem felizes. Mas sua vida mudou para sempre em 1990, quando Ren Chun'ai acordou cedo numa manhã de abril e foi de trator até a cidade para comprar comida. No seu caminho de volta para a aldeia, ela acabou se envolvendo em um acidente horrível, caiu do trator, bateu a cabeça em uma pedra e entrou em coma logo depois.
Os honorários médicos necessários para salvar a vida dela eram enormes, então o Seu Mei foi de porta em porta, pedindo às pessoas o dinheiro para pagar as contas. Ele carregava um caderninho marrom com ele, cuidadosamente anotando o nome de cada pessoa e da quantidade que haviam emprestado. Ele fez uma promessa a todos os doadores:
- "Um dia eu vou voltar, batendo em sua porta com o seu dinheiro."
Nos próximos 24 anos, Seu Mei economizou cada centavo que conseguia. Depois que acumulou uma quantia decente, ele decidiu que era hora de honrar sua promessa, um vizinho de cada vez. Esta semana marcou a compensação da dívida final, e foi um verdadeiro momento de celebração. Ele conseguiu pagar todos os lares, com exceção de quatro famílias que não moram mais no local e ele não sabe onde encontrá-los. No entanto, ele ainda planeja rastrear os quatro restantes e pagá-los.
Seu Mei é um agricultor com renda baixa na cidade de Tingpang, província de Zhejiang. Ele vive com sua esposa em uma casinha de um quarto com quase nenhuma mobília. É impressionante como ele conseguiu economizar todo esse dinheiro, quando ele mal podia se dar ao luxo de comer. Mas mostra a sua capacidade de resistência, e honra genuína.
- "Eu não tinha outra opção", disse ele. - "Honra é honra e eu não podia quebrar minha palavra."
- "Ele é um homem bom e honrado", disse sua mulher Dona Ren Chun'ai. - "Tantos outros teriam emprestado o dinheiro e esqueceriam da dívida. Ele foi pobre toda sua vida para pagar essas pessoas." Além de economizar dinheiro, Seu Mei passou o último quarto de século cuidando com todo carinho da sua esposa. Mesmo que a bondade de seus vizinhos tenham lhe salvado a vida, ela ainda está paralisada da cintura para baixo, de modo que o Seu Mei acorda todos os dias bem cedido para limpá-la e alimentá-la. Ele segue a mesma rotina por 24 longos anos, porque ele acredita que sua casa seria simplesmente vazia e que não teria mais razão de viver se não fosse por ela.
Pese que o Seu Mei tenha conseguido pagar todas as suas dívidas, ele manteve o caderninho marrom como um lembrete de seus tempos difíceis. Ele quer deixar caderneta para seus netos, para que eles nunca se esqueçam de como essas pessoas bem-intencionadas salvaram a vida de sua avó.
Fonte: Metro.
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Comentários
Diga isso aos nossos políticos. V
Promessas devem ser cumpridas.
Sem palavras.
Uma estrela entre tanta escuridão.
Um tipo de pessoa como essa nunca precisou de mim financeiramente, todos que ajudei só me deram GRANDES prejuízos. Este homem é um grande exemplo de caráter , e infelizmente uma minoria ou único.
Bah, que exemplo !!!!
Já pensou se todo mundo fosse assim ???
:-/
Rarissimo SER HUMANO , bom de indole , com um excepcional carater e acima de tudo , que tem palavra . Esse merece o meu respeito e a minha admiracao .
A esposa dele ficou tetraplégica?
Mas não é assim que deveria ser sempre? Infelizmente, no país onde nasci, leia-se brasiuiuiuiu, as pessoas já não sabem nem o que é caráter, quanto mais honra.
honra é honra.
Respect!
Perseverança que é para poucos.