Na Austrália não precisam ver documentários de vida selvagem, basta ir até à janela

Imagine que é domingo de manhã e está fazendo limpeza na casa, quando seu filho, de apenas dois anos, alerta que algo está acontecendo lá fora de casa: duas grandes pítons-diamante brigam junto à porta. Só uma fina porta de vidro separa seu filho destes dois perigosos répteis. Uma porta que, em qualquer outro dia, estaria aberta. Se fosse no Brasil qualquer um teria uma sincope nervosa. No entanto, ali não há nervos, surpresa ou alarme, é um dia como outro qualquer, ao menos se você vive na Austrália.

É que a Austrália está cheia de animais perigosos, estranhos e incríveis, alguns mortais e outros muito desagradáveis. Não obstante, todos parecem ter desenvolvido um sexto sentido para entrar de penetra em todo tipo de casas e bairros residenciais, algo com o qual seus habitantes convivem com absoluta normalidade e respeito.

Nesse país as pessoas têm consciência de que foi o ser humano que invadiu o território destes animais. Por isso, quando recebem a inoportuna visita de um animal se limitam a deixar prosseguir seu caminho ou, se forem muito perigosos, chamam um especialista que os retire e translade a seus habitats naturais. Como tem que ser.

Quando chega a época de acasalamento destas cobras, é muito comum ver machos se "pescoçando". O que para nós é uma visão do inferno, este combate masculino é uma visão comum ao longo da costa leste australiana no período que vai de setembro a novembro.

Assim não é muito boa ideia deixar frestas nas construções e muito menos portas e janelas abertas nesta temporada, pois não será incomum encontrar estas víboras debaixo de sua cama ou sofá (ui!). E estes cuidados não devem ser feitos apenas com a asa, senão com os carros também. Veja este casal australiana que teve a "felicidade" de receber uma inesperada visita em sua viagem pela rodovia.