Os recentes exercícios militares em grande escala da Coréia do Norte, em que participaram centenas de unidades de artilharia, submarinos e soldados, pareceram demonstrar o formidável poder militar que dispõe Kim Jong-um, que presenciou pessoalmente esse grande simulacro com fogo real. O país asiático tem o quarto Exército mais numeroso do mundo, integrado por mais de um milhão de tropas, bem como sete milhões de tropas de reserva. |
De acordo com informações do Ministério de Defesa da Coréia do Sul, seu vizinho do Norte conta com aproximadamente 8.600 unidades de artilharia, 5.500 lança-foguetes múltiplos e 4.300 tanques. Estima-se também que Pionyang pode ter em sua disposição até 5.000 toneladas de armas químicas. Ademais, parece que a nação asiática está desenvolvendo ativamente seus programas nuclear e de mísseis balísticos.
Não obstante, alguns especialistas militares dizem que em realidade as forças norte-coreanas enfrentam uma série de problemas básicos que vão desde a escassez de combustível até o envelhecimento das equipes além de um série de armas falsas apresentadas nos aparatosos desfiles militares.
Especialistas asseguram que o líder norte-coreano sabe que é pouco provável que seu país ganhe um potencial conflito convencional e portanto optou por uma estratégia de dissuasão consistente realizando testes de mísseis balísticos que podem representar uma ameaça direta para os aliados dos EUA na região, Coréia do Sul e Japão.
No entanto, os americanos acham que é pouco provável que estas armas ajudem a Coréia do Norte a ganhar uma hipotética guerra. Um ex-oficial militar comentou que apenas - "...dois grupos de ataque de porta-aviões e dois submarinos de ataque têm o potencial de fogo suficiente para neutralizar todos os objetivos da Coréia do Norte".
Enquanto isso os russo também decidiram mostrar força bruta. O alto comando do Ministério da Defesa russa divulgou um vídeo esta semana que mostra o disparo de um míssil costeiro da Frota do Mar Negro da marinha, que teria destruído um "navio inimigo" em frente à costa da península da Crimeia, ainda que não informem a bandeira do mesmo.
Para realizar o ataque usaram o sistema de mísseis costeiro Utiós. Nas imagens divulgadas podemos observar os preparativos da manobra militar e finalmente o disparo de um míssil de cruzeiro P-35. Poucos minutos após seu lançamento o míssil P-35 supostamente impactou contra um navio de um suposto inimigo que singrava a uns 200 quilômetros de distância.
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