Poucos destas novas gerações sabem que, neste ano, a Organização das Nações Unidas celebrará seus 72 anos e que seu principal propósito era ser a máxima garantia da preservação da paz e da justiça social no mundo.
Mas nunca conseguiu. Com um orçamento anual de mais de 5 bilhões dólares e com contribuições adicionais de 193 países membros para diferentes programas, a ONU tem teoricamente todas as condições para cumprir com sua agenda de paz, no entanto a realidade é diferente.
Desde sua criação transformou-se em um instrumento da política externa norte-americana orientada ao domínio do planeta que foi restrita somente durante a existência da União Soviética. A verdade é que a gente tem mesmo a impressão de que a ONU perdeu (ou de repente jamais teve) vontade de justiça e de corrigir as iniquidades.
Se já não fosse o bastante agora ficamos sabendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) também está se tornando um clubinho de executivos, desembolsando anualmente mais de 200 milhões de dólares em viagens, número que supera as despesas que a organização destina à luta contra a aids, a tuberculose e a malária, segundo documentos internos obtidos pela agência AP.
No ano passado a OMS gastou 70,5 milhões de dólares para combater a aids e a hepatite, destinou 61 milhões na luta contra a malária, 59 a projetos relacionados com a tuberculose e 23 aos problemas mentais. A luta contra a pólio recebeu 450 milhões de dólares por parte da OMS.
Pese a que as viagens de mais de 7.000 empregados custaram 201 milhões de dólares, a OMS assegura que às vezes os países anfitriões pagam o alojamento da diretora geral da OMS, a doutora Margaret Chan.
A organização assegura que tratou de controlar as enormes despesas de viagens por meio da introdução de novas normas. No entanto, representantes da OMS apontam que a agência não sabe se os empregados reservam sempre as passagens mais baratas e muito menos está ciente de que o deslocamento realmente é necessário.
- "Nós, como organização, funcionamos em ocasiões como se as normas estivessem para ser rompidas e as exceções fossem a norma", conclui o diretor executivo do escritório de Margaret, Ian Smith.
A agência anunciou em um comunicado enviado a AP que "a natureza do trabalho da OMS requer com freqüência que o pessoal da OMS viaje", e sublinhou que ditos custos reduziram um 14% com respeito ao ano anterior.
Fonte: AP.
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